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Fiesp traz novidades para o setor têxtil com nanomateriais

Especialista afirma que grafeno é oportunidade para o segmento no Brasil

O grafeno trás para a indústria têxtil brasileira a oportunidade de dar um salto, por ser um material revolucionário, formado por átomos de carbono, que permite criar roupas com novas propriedades. São palavras do professor Thoroh de Souza, que atua na Universidade Presbiteriana Mackenzie, idealizador e coordenador do MackGraphe (Centro de Pesquisas Avançadas em Grafeno Nanomateriais e Nanotecnologias).

“Há muita coisa acontecendo no setor têxtil. Uma empresa sozinha não faz nada, mas um setor inteiro consegue fazer, mas é preciso haver união”. Além disso, Souza defendeu e completou que está determinado a fazer tecnologia disruptiva, pois o setor têxtil do Brasil já tem capacidade produtiva convencional e pode incorporar o grafeno como inovação.

Empresas produtoras do material estão na Ásia, Oceania, Europa, América do Norte e a ausência de fabricantes na América Latina representa uma oportunidade. Souza diz ainda que foi isso que o levou a criar a Dream Tech, companhia de tecnologias disruptivas e disse “é um risco, mas a vida é um risco”.

Ainda de acordo com o professor, o material é diferenciado e vai permitir “vestir emoções”, pois ele pode ser usado em têxteis e, entre as tecnologias emergentes, em vestíveis. Na reunião do Comitê da Cadeia Produtiva da Indústria Têxtil, Confecção e Vestuário da Fiesp, apresentou a foto de um vestido feito de grafeno, que acende e muda de cor de acordo com a respiração e o humor de quem veste.

A nanotecnologia pode ser utilizada em sensores para monitoramento e bioindicadores, tecidos com a incorporação de produção de eletricidade, autolimpantes, tecidos que mudam de cor com a aplicação de eletricidade. Isso permite criar roupas ativas, além da possibilidade de produzir tecidos que detectam gases e mudam de cor e também pode ser usado em revestimento de próteses como pele eletrônica, capaz de gerar eletricidade.

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