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Indústria de Transformação impulsiona exportações 

A indústria de transformação alcançou o segundo maior valor de exportações em 2023. Apesar da queda no total exportado, a indústria manteve um nível elevado de exportações em comparação com 2022

Indústria de Transformações impulsiona importações

Conforme dados da Nota Econômica nº32 divulgados pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) a indústria de transformação alcançou um registrou significativo com o segundo maior valor de exportações desde o início da série histórica de monitoramento de 2001. 

Na imagem aaprecem três trabalhadores da indústria. Sendo dois homens, um negro e um branco, e uma mulher branca. O homem ngro e a mulher branca estão usando colete. e os três usam capacete de proteção

Nesse sentido, em 2023, o Brasil vendeu US$ 177,1 bilhões, ficando atrás somente do registro de 2022, quando exportou  US$ 181,4 bilhões em preços correntes. Diante dos resultados da Nota, o Brasil precisa se engajar na diversificação da pauta exportadora. 

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Apesar da queda no valor total exportado em 2023, a indústria de transformação conseguiu manter um nível elevado de exportações em comparação com o ano de 2022. 

Isso se deve, em parte, à absorção inicial dos choques externos da Covid-19 e da guerra na Ucrânia, que geraram um aumento expressivo nos preços das exportações e impulsionaram o recorde de 2022.

Já o resultado do ano passado, se relaciona com a desaceleração da economia mundial e com a redução de 1,7% da demanda interna por esses bens. Assim, o desempenho recorde da indústria de transformação não foi suficiente para reverter a tendência de queda na sua participação na pauta de exportações. Tendo em vista a diminuição de 54,3% em 2022 para 52,2% em 2023.

Análise do cenário de exportações da indústria de transformação brasileira

De acordo com a Confederação, isso acontece porque as exportações brasileiras encontram-se em processo de comoditização, ou seja, um crescimento regular de concentração de bens primários na pauta exportadora. 

Desse modo, a gerente de Comércio e Integração Internacional da CNI, Constanza Negri, aponta que o valor registrado de exportações da indústria também se mostra importante. Porém, a presença do setor produtivo nas exportações ainda continua sendo um desafio a ser superado. 

Assim, Negri afirma:“O aumento do valor das exportações industriais é, sem dúvidas, um sinal positivo. Contudo, para promover impactos positivos na cadeia produtiva e na economia brasileira, precisamos aumentar a participação da indústria na pauta exportadora, diversificar os fluxos comerciais e aumentar o valor agregado das exportações de bens”.  

Recorde histórico em exportações de bens de capital

Enquanto isso, em 2023, as exportações de bens de capital bateram recorde e minimizaram a redução do valor exportado pela indústria de transformação. Com isso, as vendas externas desses bens acumularam US$ 18,2 bilhões no ano passado, o maior da série histórica, que aumentou 18,3% em relação a 2022. 

Além disso, em 2023, as exportações da indústria de transformação registraram um aumento de 7% nos preços dos produtos. E 4,3% na quantidade exportada, com nove setores do setor exportando bens de capital. Para alcançar este resultado, o setor de bens de máquinas e equipamentos, e de outros equipamentos de transporte participaram com influência de 45,8% e 33,1%. 

Vale ressaltar que os bens de capital consistem naqueles usados em meio de produção de consumo. Assim, não incorporam-se diretamente ao produto final, mas seu uso se aplica durante o processo de produção. 

Portanto, os bens se enquadram em: máquinas utilizadas em processos manufatureiros, máquinas agrícolas, elétricas, de mineração e construção. Bem como as relacionadas à tecnologia da informação e comunicação, como computadores e servidores.

América Latina se destaca nas exportações 

Em relação à posição dos países, continentes e blocos, os Estados Unidos continuam liderando as vendas externas de bens de consumo duráveis e de capital, com  US$ 5,9 bilhões em 2023. Em seguida, o Mercosul aparece como segundo lugar, ultrapassando a União Européia. 

Já no recorde por valor agregado, as vendas externas do bloco sul-americano totalizam US$4,5 bilhões no ano passado. No mesmo período, as exportações dos bens para a China foram de apenas US$386,7 milhões.

Quanto às exportações brasileiras, os países da América Latina, incluindo o bloco Mercosul, aparecem com maior importância. Sobretudo quando se consideram os bens de consumo duráveis e de capital. 

Assim, o valor exportado pela região foi de US$12,2 bilhões, representando 50,9% da pauta exportadora em 2023. Desse modo, América Latina, os EUA e a União Europeia, em conjunto, responderam por 82,3% das exportações da indústria de transformação brasileiras desses bens de consumo.

Dessa maneira, diversificar as exportações por destinos, especialmente de bens duráveis e de capital, torna-se crucial. Principalmente para que a indústria de transformação reduza a vulnerabilidade do fluxo comercial a impactos externos.

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