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Bactéria produz bioplástico, Embalagens reutilizáveis e Nobel da sustentabilidade

Plástico Pelo Mundo: Fique por dentro das principais notícias e curiosidades do plástico pelo mundo. Estudo reduz impacto ambiental ao manter na cadeia produtiva materiais que teriam destinação incorreta. A meta da PepsiCo é usar 20% de embalagens reutilizáveis até 2030. A startup brasileira Eco Panplas ganhou o Nobel da sustentabilidade, onde concorria com mais de 30 mil empresas

Bactéria produz bioplástico

Nos EUA, uma nova técnica de reciclagem criada no Laboratório Nacional de Energia Renovável, utiliza o calor e bactérias para transformar restos de plástico em insumos de interesse industrial.

A combinação de processos químicos e biológicos é a aposta dos pesquisadores para ampliar a utilidade de resíduos e apoiar a economia circular

Por isso, a técnica de reciclagem mantém materiais que poderiam ser destinados ao lixo em uso nas cadeias produtivas e de consumo.

Dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostram que menos de 10% do plástico produzido no mundo é reciclado.

Com essa falta de eficiência na reutilização de plásticos foi o que motivou os cientistas dos EUA a iniciarem estudos. Uma vez que o reprocessamento tradicional costuma ser caro e demorado. 

A saída encontrada foi criar um sistema misto, químico e biológico.

Na primeira etapa da técnica de reciclagem, uma reação química foi usada para quebrar em partículas menores uma amostra com diferentes tipos de plástico. 

A princípio, o processo deu origem a compostos mais simples, mas que ainda exigiriam técnicas avançadas se transformarem em matéria-prima pura, que pode ser usada pela indústria.

Uma bactéria geneticamente modificada (Pseudomonas putida) foi, então, testada para fazer a transformação desses resíduos. 

A espécie escolhida se encontra na natureza e não provoca infecções frequentes em humanos.

Os micro-organismos se alimentam dos nutrientes gerados pela reciclagem química e produziram uma espécie de bioplástico

O composto extraído das bactérias pode se utilizar na produção de diferentes produtos —de sacolas a implantes médicos.

Embalagens reutilizáveis

técnica de reciclagem

A PepsiCo estipulou uma meta global que visa dobrar a porcentagem de embalagens reutilizáveis em seu portfólio de bebidas, passando de 10% para 20% até 2030. 

Sobretudo, essa ambição faz parte de PepsiCo Positive (pep+), transformação estratégica de negócios de ponta a ponta da empresa, que coloca a sustentabilidade e as pessoas no centro de como criar crescimento e valor.

A reutilização do plástico é importante para atingir as metas da PepsiCo de reduzir o plástico virgem em 50% até 2030 e se tornar Net Zero até 2040.

Para isso, o progresso em direção a essas metas será impulsionado — em parceria com nossos engarrafadores — aumentando o conteúdo reciclado em nossas embalagens em todo o mundo.

Ricardo Maldonado, vice-presidente de Bebidas para o Brasil da PepsiCo, destaca: ”Queremos que os nossos consumidores e consumidoras possam desfrutar das nossas marcas. Isto é, sabendo de todo o esforço conjunto que temos por trás desses produtos, buscando reutilizar os plásticos e promover uma economia circular”.

Nobel da sustentabilidade

A startup brasileira Eco Panplas, que manteve 17 bilhões de litros de água potável limpos na coleta e reciclagem de embalagens de lubrificantes, venceu a categoria “Água” na 23ª edição do Energy Globe World Award. 

A Eco Panplas conquistou o primeiro lugar no prêmio ambiental mais importante do mundo.

Este, por sua vez, reconhece empresas em cinco categorias: Terra, Fogo, Água, Ar e Juventude. 

A princípio, foram inscritos mais de 30 mil projetos sustentáveis para problemas ambientais.

O projeto ganhou destaque porque apresenta um novo conceito para que reciclagem de embalagens plásticas de óleo lubrificante sejam descontaminadas sem a utilização de água.

Isto é, sem geração de resíduos e com rastreabilidade que apresenta resultados que chamam a atenção pelos benefícios socioambientais de impacto para toda a cadeia produtiva, sociedade e meio ambiente. 

A separação do óleo do plástico ocorre 100%, uma vez que a Eco Panplas produz a resina reciclada para confecção de uma nova embalagem. 

Além disso, o óleo, no processo, também é reaproveitado, vendido para empresas recicladoras.

Felipe Cardoso, CEO da startup, finaliza dizendo: “Estamos apresentando ao mundo um novo conceito de reciclagem aliada a uma tecnologia e processo inovador que desenvolvemos, composto por equipamentos e processos patenteados”. 

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