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ABIEF divulga dados sobre embalagens plásticas flexíveis 

Estudo conduzido pela Maxiquim revela produção de embalagens flexíveis, utilização de resinas e total de produções no ano

Pesquisa da Maxiquim, feita com exclusividade para ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis), revelou o aumento na produção de embalagens plásticas flexíveis no terceiro trimestre de 2023. 

Embora a transição do governo tenha sido um momento de adaptação, como sinaliza Rogério Mani, presidente da ABIEF, o cenário econômico está apresentando melhoras. A primeira foi destacada pela pesquisa, que anunciou a crescente de 7,1% na produção do setor, se comparado ao trimestre anterior. 

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Além disso, Mani, destaca que o cenário de redução da taxa de juros se confirmou e a confiança do empresariado está sendo retomada. Porém, o presidente ainda analisa: “ainda paira uma certa incerteza em relação ao cumprimento da meta fiscal, que pode influenciar a conjuntura em algum nível”. 

Diante disso, a expectativa é de que o quarto semestre também seja de crescimento, frente o fator sazonal, e da melhoria do ambiente econômico. Sendo assim, os dois fatores são influenciados pela continuação da redução de taxas de juros e das quedas no desemprego. 

Pesquisa revela que Brasil é o maior mercado do setor de embalagens plásticas flexíveis na América Latina 

O estudo da Maxiquim apresentou a posição contínua do Brasil, como o maior na produção e venda de embalagens plásticas flexíveis. Essa colocação se deve a participação de 54% nas 3,9 milhões de toneladas produzidas na região. 

Entretanto, é o Chile quem lidera o consumo per capita desse tipo de embalagem, porque a divisão apresenta 15,4 kg por habitante. Em segundo lugar, vem a Argentina com 15 kg/habitante. Então, em terceiro lugar está o Brasil, com 10 kg/habitante. 

Apesar disso, Mani, explica que: “O destaque destes países são as aplicações de filmes na agricultura e na mineração, lembrando que a média da região é de 11,1 kg/habitante”. 

Cenário e porcentagens do uso no terceiro trimestre  

Ao todo, 576 mil toneladas de resinas foram utilizadas para produzir embalagens flexíveis no Brasil, durante esse período. 

A princípio, o PEBD (polietileno de baixa densidade) e PEBDL (polietileno linear de baixa densidade) foram os mais significativos, pois tiveram participação em 77% das produções. Enquanto o PP (polipropileno) foi o segundo mais usado, com 16%, em seguida, o PEAD (polietileno de alta densidade) teve 7%. Já as resinas recicladas foram usadas em 4% do total. 

O presidente da ABIEF esclarece: “É importante ressaltar que 2023 vem sendo um ano desafiador para a indústria de reciclagem, uma vez que os preços das resinas virgens caíram, reduzindo a atratividade de uso dos materiais reciclados.”

Quanto ao total de embalagens plásticas flexíveis produzidas no terceiro trimestre, o número alcançou 561 mil toneladas:

  • Shrink (encolhíveis): 12%
  • Stretch (estiráveis): 9%
  • Sacos e Sacolas 

Já o restante foi usado em outros tipos de embalagens. 

No que se refere aos clientes do setor, a indústria de alimentos é a principal, com 42%, seguida pela agropecuária se referindo a 16%, e industrial com 14%. 

Por ser uma pesquisa ampla, ela ainda destacou que as importações desse tipo de material mantiveram-se estáveis durante o terceiro semestre de 2023, isto é, o patamar continua com 17 mil toneladas. Com relação às exportações houve uma redução, encerrando com 32 mil toneladas. Porém, se comparado durante o ano, as importações reduziram e as exportações subiram. 

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