Novo Brasil Mais Produtivo visa impulsionar MPMEs

O programa ‘Novo Brasil Mais Produtivo’ conduzido pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) em parceria com SENAI, SEBRAE, ABDI, BNDES, Finep e Embrapi, busca incentivar a participação das micro, pequenas e médias empresas. 

O Novo Brasil Mais Produtivo, lançado em novembro do ano passado, pretende percorrer todas as regiões do país, e conta com um investimento de R$ 2 bilhões para a movimentação das empresas. Além disso, o programa tem como meta envolver 200 mil empresas até 2027, proporcionando atendimento direto a 93 mil delas.

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Nesse sentido, um dos temas de destaque da primeira reunião do Comitê Orientação Estratégica do programa, estabeleceu os road shows. A conduzida pelo SEBRAE e SENAI acontece em suas unidades regionais, e visa sensibilizar as indústrias em todas as modalidades do programa. A divulgação do calendário acontecerá em breve.

O programa, ainda, se alinha às estratégias do plano Nova Indústria Brasil. Assim, para isso, ele oferecerá uma jornada completa de conhecimentos diversos. Entre os temas aparecem o aperfeiçoamento da força de trabalho, requalificação, melhores práticas de gestão, digitalização, otimização de processos produtivos e aumento de eficiência energética. 

Desse modo, os assuntos unem-se ao debate sobre crédtio a juros baixos ou recursos não reembolsáveis para integração de tecnologias relacionadas à indústria 4.0. Mas também à smart factories ou fábricas inteligentes. 

Desde 31 de janeiro, a Plataforma de Produtividade atua como o ponto de acesso para as empresas se juntarem ao programa. Adicionalmente, as empresas terão acesso a materiais complementares sobre produtividade e digitalização.

O programa não se limita apenas à Plataforma e engloba as seguintes modalidades: “Diagnóstico e aprimoramento de gestão”, “Otimização de processos industriais – manufatura enxuta e eficiência energética”, e “Transformação digital – suporte à implementação e desenvolvimento de novas tecnologias”.

Entendas as modalidades do programa

A primeira modalidade se refere a Plataforma de Produtividade. Nessa etapa, aproximadamente 200 mil micro, pequenas e médias empresas terão acesso a cursos e conteúdos. Bem como a ferramentas relacionadas à produtividade e à transformação digital.

Já a segunda modalidade trata o Diagnóstico e Aprimoramento de Gestão. Aqui, cerca de 50 mil micro e pequenas empresas contarão com orientação e acompanhamento contínuo de Agentes Locais de Inovação e outros recursos do SEBRAE para melhorar a produtividade.Além disso, projetos setoriais do SEBRAE também estarão disponíveis.

Enquanto isso, a terceira modalidade denominada Otimização de Processos Industriais: Consultoria e Educação Profissional, quer atingir 30 mil micro e pequenas empresas. Assim, as empresas receberão consultoria em Lean Manufacturing ou Eficiência Energética, além de capacitação profissional pelo SENAI.

A terceira modalidade tem a previsão de atingir aproximadamente 3 mil as indústrias de pequeno e médio porte. Assim, as empresas beneficiam-se da consultoria em Lean Manufacturing ou Eficiência Energética e treinamento profissional oferecido pelo SENAI.

A quarta, e última modalidade até então, foca na Transformação Digital. 360 empresas contarão com apoio em desenvolvimento da indústria 4.0. Ainda, 8,4 mil MPMEs receberão soluções entregues pelas empresas fornecedoras de tecnologias 4.0. Tudo isso por meio de chamadas Smart Factory. 

Além disso, terão a oportunidade de contratar cursos de pós-graduação em Smart Factory do SENAI com desconto.8,4 mil MPMEs serão favorecidas com soluções oferecidas por empresas fornecedoras de tecnologias 4.0, por meio das chamadas Smart Factory. Além disso, terão a oportunidade de contratar cursos de pós-graduação em Smart Factory do SENAI com desconto.

Desse modo, até 1,2 mil médias empresas receberão um plano abrangente de transformação digital, desde a concepção do projeto de investimento até o acompanhamento contínuo.

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