Reciclagem avançada promete reciclagem infinita de plástico
Novas abordagens tecnológicas na reciclagem de resíduos plásticos prometem criar plástico novo de forma contínua, contribuindo para a economia circular e enfrentando desafios climáticos. Conhecida como "reciclagem avançada", essa inovação utiliza técnicas como pirólise e gaseificação
Duas abordagens tecnológicas prometem reciclar todos os resíduos plásticos misturados e sujos em plástico novo, infinitamente. Esta inovação se mostra como um avanço interessante quanto a criação da economia circular e para as questões climáticas.
Com isso, a chamada “reciclagem avançada” visa também transformar quimicamente todos os tipos de plásticos, desde aqueles em seu estado químico original, até os produtos integrados.
Sendo assim, para explicar a tecnologia empregada nesta reciclagem, o jornalista Graham Lawton explica no artigo da revista New Scientist, que ela inclui métodos como a pirólise e a gaseificação.
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Além de oferecer soluções consistentes para uma verdadeira economia circular, onde plásticos passam por reciclagem infinitamente sem comprometer sua qualidade.
Quando se fala em reciclagem infinita, significa que os plásticos passam por um processo de recuperação de seus componentes químicos básicos. Desse modo, nasce a possibilidade de ciclo de vida quase infinito para estes materiais.
As técnicas da reciclagem avançada
Em relação às técnicas empregadas neste processo, a pirólise consiste em aquecer o plástico em temperaturas elevadas, como as acima de 500°C. Assim, o plástico decompõe-se quimicamente.
Já a gaseificação, por sua vez, acontece em temperaturas ainda maiores que a pirólise. Isso porque, ela envolve a conversão total dos resíduos plásticos em syngas. As syngas se configuram como uma mistura de monóxido de carbono e hidrogénio, usados para criar uma grande variedade de produtos químicos e/ou como fonte de energia.
Sendo assim, com tecnologias em seu maior potencial, elas conseguem transformar a reciclagem do plástico.
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