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Diamantes de garrafa PET, Plástico de banana e Shrink com plástico reciclado

Plástico Pelo Mundo: Fique por dentro das principais notícias e curiosidades do plástico pelo mundo. Os diamantes feitos com garrafa PET são para simular um fenômeno que ocorre em Urano e Netuno. O plástico feito com casca de banana tem capacidade de se degradar completamente em até 180 dias. A mudança por plástico reciclado permitiu redução de 65% de gases do efeito estufa.

Diamantes feitos com garrafa PET

diamante de garrafa pet

Feitos com temperaturas extremas e uma pressão milhões de vezes maior do que a da Terra. Cientistas do SLAC National Accelerator Laboratory criaram diamantes com garrafa PET.

A princípio, a pesquisa foi publicada no periódico “Science Advances”, e é a continuação de um estudo de 2017.

Em que os pesquisadores usaram poliestireno (que contém os mesmos elementos de carbono e hidrogênio encontrados em Netuno e Urano).

No entanto, perceberam que faltava um elemento: o oxigênio

Por isso, cinco anos mais tarde, eles conduziram uma pesquisa semelhante, usando, desta vez, o polietileno tereftalato (PET), que, além de carbono e hidrogênio, tem oxigênio.

Isto é, colocando o material novamente sob condições de temperatura e pressão similares às dos planetas, os cientistas obtiveram bons resultados. 

Eles descobriram que o oxigênio contribui para a formação dos nanodiamantes, os diamantes de garrafa PET.

Além de encontrar uma nova possibilidade para a reciclagem do PET, a pesquisa pode ajudar em futuros estudos sobre fenômenos.

Fenômenos esses que podem estar acontecendo em planetas como Urano e Netuno. 

Os cientistas, agora, devem buscar maneiras de reduzir o tempo de produção e aumentar a quantidade de diamantes de garrafa PET.

Assim, usando lasers mais acessíveis, ainda que superpotentes.

Polímero feito com casca de banana

Great Wrap é um plástico filme biodegradável feito de cascas de batata descartadas, combinadas com óleo de cozinha e amido da raiz da mandioca. 

A princípio, contrário a sua alternativa de plástico petroquímico, o Great Wrap é feito de materiais naturais.

Portanto, como qualquer biopolímero, se decompõe em substâncias naturais muito mais rápido que o plástico comum.

Isto é, tendo capacidade de se degradar naturalmente em menos de 180 dias.

Além disso, pode facilmente se descartar em uma composteira, para poder ser reutilizado ao se transformar em adubo caseiro.

Segundo Julia Kay, cofundadora da Great Wrap, o amido é extraído de resíduos e depois plastificado com um produto de base biológica.

Ela explica: “O amido termoplástico (TPS) é composto por óleo de cozinha usado, mandioca e aditivos de biopolímero para alterar a estrutura do polímero”.

Para isso, de acordo com Kay, os aditivos de biopolímero ajudam a tornar o material amiláceo elástico.

Para que, assim, possa imitar a capacidade do filme plástico de envolver facilmente os objetos.

Shrink com plástico reciclado

A empresa Cargill, que recentemente substituiu as caixas de papelão por shrink na linha de óleos Liza, agora passa a utilizar plástico reciclado.

De acordo com a empresa, a decisão de trocar o material das embalagens secundárias está alinhada com os seus compromissos de sustentabilidade.

Bem como, foi tomada após a conclusão de um estudo de análise do ciclo de vida (ACV), em que foi comprovado que a mudança traria uma redução significativa no impacto ambiental.

Segundo a companhia, “além da oportunidade de negócios, a iniciativa fortalece ainda mais novos hábitos de consumo pós-pandêmicos pautados na responsabilidade socioambiental”.

Márcio Barela, coordenador de sustentabilidade da Cargill, afirma que: “a mudança permitiu uma redução de 71% no consumo de água e 65% na emissão de gases do efeito estufa, se considerarmos um ano de transporte de produtos Liza”.

Ainda mais, a aposta em inovação permitiu o uso do shrink produzido com resinas recicladas através da parceria de dois outros grandes players do mercado, Lord Brasil e Dow.

Isso porque, a Lord passa a fornecer os shrinks com a linha de filmes sustentáveis Ecofilm produzidos com a resina Revoloop, desenvolvida pela Dow. 

Herman Moura, presidente da Lord, afirma: “Nosso maior desafio é gerar influência positiva a uma nova cultura de reaproveitamento dos materiais em novos ciclos”.

A princípio, a resina Revoloop, utilizada na produção do filme shrink, se produz no Brasil através de uma parceria com a Boomera Ambipar. 

Carolina Mantilla, diretora de sustentabilidade da Dow, finaliza: “Além do impacto ambiental, também tem um impacto social importante, já que contribui no fortalecimento e formalização do trabalho realizado pelos catadores que tiram dessa atividade o sustento de suas famílias”.

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