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Casas de plástico reciclado, Lixeira com separação automática e Reciclagem do plástico

Plástico Pelo Mundo: Fique por dentro das principais notícias e curiosidades do plástico pelo mundo. As casas são construídas 70% mais rápido e feitas com material resistente à água. A lixeira é feita com inteligência artificial capaz de separar plástico, metal e vidro. Braskem e Reciclando intensificam meta para economia circular.

Casas feitas com plástico reciclado

casa feita com plástico

A startup Azure, que é norte-americana, criou uma tecnologia capaz de produzir casas pré-fabricadas a partir de plástico reciclado.

A princípio, os modelos são impressos em 3D e ficam prontos em menos de uma semana. 

Mais de 60% do material que é usado pela startup é a prova d’água, sendo feito de plástico reciclado de garrafas plásticas ou embalagens de alimentos.

Atualmente, a empresa trabalha com três fornecedores do material

Segundo os fundadores, o processo é mais eficiente e gera menos resíduos, concluindo-se em menos tempo e gastando menos material. 

Nesse sentido, eles dizem que constroem 70% mais rápido e com 30% menos custos ao imprimir o chão, o teto e as paredes em fábrica própria. 

Como são pré-fabricadas, quando as casas chegam ao destino, só precisam ser conectadas à fundação do terreno.

A startup trabalha com modelos customizáveis que vão desde pequenos estúdios até casas com dois quartos. 

A menor opção disponível, de 11 metros quadrados, custa US$ 24.900 (R$ 128,7 mil). A Azure está recebendo encomendas, com previsão de entrega para novembro.

Lixeira separa materiais recicláveis sozinha

Lixeira separa materiais recicláveis sozinha

Na Austrália, alunos da escola pública de Marrickville desenvolveram uma lixeira inteligente que separa automaticamente materiais sozinha.

Sobretudo, essa iniciativa foi em parceria com CSRIO (Agência Nacional Australiana de Ciências). 

De acordo com os criadores, a “Smart Bin” usa internet das coisas (IoT), robótica e inteligência artificial (IA) para separar plástico, vidro e metal.

Assim, evitando a contaminação por resíduos que podem atrapalhar ou inviabilizar o reaproveitamento desses materiais.

A Smart Bin, possui sensores e um sistema de espectroscopia de infravermelho para classificar os materiais recicláveis de acordo com a peculiaridade de cada produto. 

A princípio, uma rede neural detecta se o que está sendo descartado é feito de plástico, vidro ou metal.

Isso porque, uma bandeja robótica pode colocar cada material no seu devido lugar.

Segundo os pesquisadores, a inteligência artificial também consegue identificar tipos específicos de plásticos como polipropileno, polietileno e acetato, entre outros. 

Dessa forma, garante que polímeros com estruturas químicas e características físicas diferentes tenham destino certo.

Ren Ping Liu, professora de robótica, finaliza: “Esse sistema pode simplificar o processo de reciclagem e melhorar a eficiência da classificação de resíduos. Nossa Smart Bin ajudará a promover uma economia circular sustentável, contribuindo para um futuro livre em carbono”.

Reciclagem de resíduos plásticos

projeto coletando

A fim de promover e intensificar a economia circular, a Braskem firma parceria com a startup Coletando para promover o descarte correto de resíduos plásticos.

A princípio, a parceria integra o projeto da startup, que atua na inclusão bancária por meio da coleta de resíduos em ecopontos móveis e fixos em 17 municípios de quatro estados (SP, RJ, MG e BA). 

Nessas unidades, todos podem descartar materiais pós-consumo feitos de plásticos, vidro, papel, papelão, alumínio, entre outros, em troca de créditos para compras.

Sobretudo, essa ação funciona em sistema de cashback. Ou seja, a população leva suas embalagens pós-consumo higienizadas para os pontos de coleta e podem trocá-las por créditos disponibilizados em um cartão.

Os cartões estão disponibilizados diretamente nos ecopontos, com este cartão, será possível fazer compras em estabelecimentos locais, como mercados, farmácias e padarias.

Para Saulo Ricci, fundador e CEO da Coletando, “a ideia do projeto é chegar em locais mais afastados dos grandes centros urbanos”.

Assim, gerando também impacto social positivo com a troca de resíduos recicláveis por créditos, no caso dos consumidores, e obtenção de renda, para os catadores e recicladores.

Ele finaliza: “Com a parceria da Braskem conseguiremos potencializar os propósitos da iniciativa ligados à sustentabilidade e desenvolvimento econômico local”.

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