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Setor de plásticos paralisa suas atividades por conta do coronavírus

Falta de insumos plásticos afeta empresas devido ao surto da doença na China

Três empresas do segmento de plásticos devem paralisar suas operações no PIM (Polo Industrial de Manaus), por conta da crise do coronavírus, que travou a produção de insumos na indústria chinesa, afetando as operações da indústria brasileira também.

O presidente do Sindplast (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Plástico), Francisco Brito, destaca que a crise afeta principalmente o setor de eletroeletrônicos, principal cliente da indústria de componentes plásticos e três empresas da categoria suspenderam seu trabalho. “A maioria das empresas do PIM, importam produtos de fora e estão com dificuldade de importar esses produtos. Sem insumo para a fabricação, não podem fazer o pedido do componente plástico para completar a montagem. Nesse sentido, as empresas devem solicitar pelo menos 30 dias de férias coletivas”, explicou.

Diante do cenário, Brito avaliou que a ZFM (Zona Franca de Manaus) deve passar por um período complicado, que vinha de recuperação econômica. “Principalmente na geração de empregos, mas é impossível dimensionar o impacto no Estado, pois ainda não temos noção do tempo que a situação irá persistir”, observou ele.

O presidente do Cieam (Centro da Indústria do Amazonas), Wilson Périco, disse que não possível mensurar até quando devem durar os estoques nas fábricas. “Espero que não tenhamos impactos ou que sejam os menores possível, mas os riscos aumentam a cada dia em que não há produção na China”.

Algumas empresas anunciaram paralisação de linhas de produção, devido á falta de insumo. Segundo Périco, essa situação se dá por conta dos insumos que são produzidos na China. Diante da suspensão dos envios dos componentes chineses, as empresas do Brasil não possuem outra escolha a não ser, adotar medidas para controlar a situação. “As fábricas tomaram algumas medidas para mediar a falta de componentes, como a redução de atividades, com férias coletivas, até que as produções dos equipamentos normalizem”, explicou Périco.

Multinacionais como Motorola e Samsung, são exemplos de empresas que anunciaram medidas para controlar a falta de componentes nas fábricas.

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