Relógio com plástico do mar, Avanço na Economia Circular

Relógio com plástico do mar

Marca de relógios Boss junto a iniciativa Suíça sustentável #Tide Ocean material, criaram um novo modelo de relógio com plástico reciclado dos oceanos.

A princípio, o visual é arrojado e inclui uma luneta rotativa unidirecional, ponteiros e índices luminescentes e três sub-mostradores no visor. 

Dessa forma, os detalhes como botões, coroa e a pulseira têxtil contribuem para a caracterização esportiva da peça, além de se fabricarem em plástico #tide. 

Ainda mais, o relógio é disponível nas cores preto ou azul, o cronógrafo foi feito com uma célula que extrai energia solar para movimentar o quartzo, mostrando realmente a sustentabilidade do relógio.

A #Tide Ocean foi fundada com o objetivo de usar plástico do oceano e transformá-lo em uma variedade de produtos.

Isto é, em parceria com a Boss Watches, o plástico recolhido torna-se pulseiras de relógios. 

A principal finalidade do projeto é melhorar a qualidade de vida com oceanos mais limpos e, para isso, a #Tide organiza limpezas de praias.

Assim, seguindo padrões éticos e ecológicos, além de colaborar com empresas sociais que prezam o viés sustentável.

Avanço na economia circular

A gestora EB Capital comprou 60% da Green PCR e vai desembolsar R$ 200 milhões para a ampliação da operação da recicladora de plástico PET.

Sobretudo, a aquisição é a primeira do que deve se transformar numa plataforma de consolidação.

Essa plataforma tem como objetivo construir a maior recicladora do país, atuando além do PET.

Isto é, no polietileno (PE) e polipropileno (PP), resinas usadas em tampas e rótulos, já que contam hoje com um menor percentual de reciclagem em relação a outros plásticos.

Além disso, a EB Capital também planeja fazer a aquisição de mais quatro grandes empresas no segmento nos próximos 18 meses.

A Green PCR foi fundada em 2000, tem sede em Campinas (SP) e possui três unidades de beneficiamento, em Conde (PB), Itobi (SP) e Poços de Caldas (MG). 

Juntas, elas processam 7 milhões de garrafas PETs diariamente, o que representa 36 mil toneladas de plástico reciclado por ano.

A princípio, com o investimento, a recicladora projeta triplicar sua produção nos próximos cinco anos.

Atingindo um faturamento de R$ 600 milhões em 2026 e se tornar a maior plataforma de economia circular multi-polímeros do país. O objetivo final, segundo a EB Capital, é viabilizar um IPO.

Economia ainda mais circular

Uma equipe de investigadores do Instituto de Materiais, da Universidade de Aveiro, descobriu um novo método para reciclar plástico PET e para tornar a economia ainda mais circular. 

Segundo uma das investigadoras, Andreia Sousa, hoje em dia, as formas existentes para reciclar plásticos são limitadas.

Isso porque, após alguns ciclos de reciclagem, os polímeros perdem performance. “Dessa forma, deixam de se utilizar em aplicações de alto valor”, afirma a investigadora.

No sentido de contribuir para melhorar este ciclo, a equipa de investigadores da universidade, composta por Beatriz Agostinho, Andreia Sousa e Armando Silvestre, desenvolveu um processo inovador e simples de reciclar de forma infinita o plástico PET. 

Isto é, eles descobriram que usando uma mistura de dois ou três compostos químicos em ponto de fusão mais baixo conseguiam repetir o processo infinitamente. 

A juntar a esta vantagem, este método é, não só de preparação simples como de baixa toxicidade.

A investigadora esclarece: “Reciclar quimicamente um polímero como o PET implicava, até agora, várias etapas, algumas muito demoradas. Com a abordagem descoberta isso não acontece, porque, além do polímero reciclado manter sempre as propriedades originais, o processo se realiza num único passo”.

Assim, esta descoberta posiciona-se como uma nova janela de oportunidade de melhoramentos do processo de reciclagem. 

Tanto pela aplicação destes novos compostos, como pela simplificação do método e, uma possível extensão a outros tipos de plástico. 

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