No trimestre anterior o indicador que analisa o rendimento do trabalho na indústria de transformação marcou uma queda de 0,9%. Esse cálculo foi transposto na última pesquisa feita em relação ao segundo trimestre de 2023, com o crescimento de 0,4%.

Os resultados foram alcançados pela pesquisa Produtividade na Indústria, através da CNI, eles medem a evolução da série sem os efeitos sazonais.
Ou seja, não está levando em consideração flutuações temporárias que podem ocorrer em diferentes épocas do ano.
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Desse modo, a produtividade é medida de acordo com o volume de produtos feitos em relação ao número de horas de trabalho necessárias para fazê-lo.
Apesar do aumento da produtividade no segundo e quarto trimestre de 2022 e no segundo trimestre de 2023, o indicador tem passado por oscilações baixas e altas há cinco trimestres.
As interferências na recuperação da indústria
Dentre as questões que envolvem a dificuldade de reversão das quedas, estão: a baixa demanda, o encarecimento do crédito e os efeitos restritivos da política monetária.
De acordo com Samantha Cunha, a gerente de Política Industrial da CNI, os fatores que também impedem resultados melhores são o sistema tributário complexo e a infraestrutura ineficiente.
Em contrapartida, uma solução está pautada nas novas tecnologias ligadas à Indústria 4.0. Uma vez que, elas poderão melhorar os sistemas produtivos, tornando os usos dos recursos mais eficazes.
Além disso, elas permitem o uso de técnicas mais modernas de gestão, aponta Cunha.
Seguindo estes esclarecimentos do cenário da produção industrial, é possível observar no âmbito global um desaquecimento da produção.
Assim como um baixo crescimento da produtividade neste ano.
Os dados divulgados pela ONU (Organização das Nações Unidas) para o UNIDO (Desenvolvimento Industrial), mostram que a produção no restante do mundo está estagnado em 2023.
Desse modo, a estimativa do Conference Board é de baixo crescimento em 2023, após a estagnação do ano anterior.
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