Banner Diamante Plástico 10 anos
EmbalagemIndústriaNotíciasPlástico

Produção de embalagens cresce após dois anos

Após dois anos de declínio, a produção física de embalagens no Brasil finalmente retomou o crescimento em 2023. Essa recuperação é vista em diversos materiais, e as expectativas para 2024 também são positivas

Com o aumento da produção física de embalagens em 2023, após dois anos seguidos de queda, espera-se uma alta para 2024, levando em conta os diversos tipos de materiais. 

Na imagem aparece mãos segurando embalagens

De acordo com a pesquisa realizada pelo FGV/Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas para a Abre (Associação Brasileira de Embalagem), em 2023, apesar da predominância do plástico, a indústria nacional aumentou sua produção de embalagens em volume em 1,2%. O resultado supera o desempenho da indústria de transformação em geral, que registrou uma queda de 1%. E com isso, o valor bruto da produção chegou a R$144,4 bilhões. 

Leia mais:

Por estar mais voltado para o mercado de bens não duráveis, o setor tem aproveitado o consumo doméstico relativamente estável de alimentos e a crescente demanda por produtos de higiene e cosméticos.

Segundo Marcos Barros, presidente do conselho da Abre, essa tendência impulsionou o desempenho relativamente robusto em 2023 e continua a se manter neste ano.

Expectativas para 2024 no setor de embalagens

Já para 2024, espera-se uma alta de 1,4% na produção, no ponto médio do intervalo previsto pelo FGV/Ibre, que varia de 0,8% a 2% de crescimento. Quanto ao índice de confiança na indústria de embalagens, ela alcançou seu melhor nível em 12 meses durante o mês de fevereiro.

Desse modo, o presidente explica que:“A indústria de bens duráveis andou relativamente de lado em 2023, mas houve alguma melhora da renda e no consumo das famílias, que gastaram mais com cuidados pessoais”. 

No momento, de acordo com o executivo, as indicações mostram que a procura por alimentos permanece estável, enquanto os setores farmacêutico e de cosméticos vêm crescendo com mais força.

Assim, Barros afirma: “No geral, os consumidores de embalagens continuam com uma expectativa relativamente melhor. Com exceção de alimentos, todos estão experimentando algum tipo de crescimento”. 

Sendo assim, segundo o estudo, a produção de embalagens de plástico, que corresponde pela maior fatia do valor bruto, com 33,2%, cresceu 2,9% em 2023. Isso aconteceu, sobretudo, devido ao desempenho significativo dos três primeiros meses do ano. 

Já no setor de papel e papelão ondulado, aparece em segundo lugar, contribuindo com o valor produto da produção do setor, com 23,4%. Assim, revela-se que houve uma estabilidade. 

Resultados e apontamentos do estudo

A razão para esse desempenho no segmento de embalagens em papel também se deve à crescente importação de produtos da China. Quanto a isso, Barros comenta: “Apesar do aumento dos preços da celulose, a China está vendendo papel no Brasil [sobretudo, cartão] a preços muito baixos”.

Portanto, o estudo aponta que as importações de embalagens em valor recuaram 6% em 2023, indo para US$609,3 milhões. Enquanto isso, as exportações cederam 25,5%, a US$549,8 milhões.

Já no mercado doméstico, os preços retornaram para os padrões comuns, depois de um salto de 42% no auge da pandemia. Em seguida, avançaram somente 1,5% em 12 meses até janeiro. 

Quer estar sempre informado sobre a indústria do plástico? Preencha o nosso formulário para receber novidades e conteúdo de qualidade do mercado plástico.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo