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Implementação de práticas ESG para pequenas empresas

Conheça cinco práticas fundamentais relacionadas ao ESG, que se apresentam como estratégias acessíveis e essenciais para impulsionar a sustentabilidade e a responsabilidade social nos negócios de pequeno porte

Com o objetivo de representar e estabelecer parâmetros ambientais, sociais e de governança, criou-se a sigla ESG (Environmental, Social and Governance). Assim, o termo faz parte, principalmente, do vocabulário dos investidores, empresas. Além de outras figuras de interesse que desejam analisar o desenvolvimento de uma empresa além da questão econômica. 

Na imagem aparecem três pessoas, sendo duas mulheres brancas e um homem de pele branca também. Eles olham para a tela do computador que destaca a sigla ESG. A imagem representa a implementação de práticas ESG em pequenas empresas

Sendo assim, para as partes interessadas, incluir as práticas ESG no dia-a-dia das empresas ajuda nos destaques para clientes e para investidores ligados à sustentabilidade. 

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Diante disso, Danilo Gurdos, professor de sustentabilidade da escola Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), explica: “Para os pequenos empreendedores, o ESG proporciona um parâmetro que contribui para a construção de empresas mais sólidas e resilientes”. 

Nesse sentido, destacamos 5 práticas essenciais de ESG que surgem como uma forma de impulsionar os negócios de sua empresa. 

A importância da gestão de resíduos

A princípio, ressaltamos a gestão sustentável de resíduos como um fator indispensável para qualquer negócio, pois com essa prática atribui-se valor ao que seria descartado. 

Nesse sentido, a iniciativa engloba, por exemplo: reciclagem de resíduos para reuso, transformação de matéria orgânica em adubo. Além de estimular formas criativas de reaproveitar materiais antes de se desfazer deles. 

Ainda, essa prática coopera com o corte de desperdício, e essa função necessita da ajuda de todos. Isso porque através de treinamentos simples, campanhas e diálogos, é possível mostrar como as pequenas ações fazem uma grande diferença. 

Em relação a isso, Gurdos recomenda: “Na prática, um primeiro passo costuma ser começar ou melhorar a gestão sobre esse tema. Por exemplo, acompanhando a quantidade de resíduos gerados e implementando medidas para reduzi-los ao longo do tempo. 

Ele complementa sua explicação comenta que, em seguida, os pequenos empreendedores começam a se aprofundar nesses assuntos. De modo a criar estratégias efetivas para gerir resíduos, e assim trabalhar de forma inovadora. Bem como projetos que envolvem a economia circular e agregam mais valor ao produto oferecido aos clientes. 

Impulsionando a diversidade

Possibilitar a diversidade e a inclusão está além do simples cumprimento de quotas ou a construção de uma imagem positiva. Mas significa acolher um amplo espectro de vozes e experiências que têm o potencial de impulsionar decisões mais criativas e soluções inovadoras dentro da empresa.

Desse modo, ao implementar políticas que promovam a contratação e a promoção de uma equipe diversificada, os pequenos empreendedores desencadeiam um potencial presente na multiplicidade de ideias.

Assim, contribui-se para um ambiente de trabalho respeitoso, e reflete um valor importante da empresa. Uma vez que, celebrar as diferenças não apenas posiciona a empresa como um local de trabalho agradável. Mas também contribui como um movimento global para um futuro mais inclusivo, respeitoso e diverso. 

Diante disso, o professor de sustentabilidade da Aberje, recomenda: “Os pequenos empreendedores podem adotar critérios de recrutamento e seleção que valorizem a diversidade, implementar programas de treinamento e desenvolvimento inclusivos e criar uma cultura organizacional que respeite e celebre as diferenças e também minimize os riscos, por exemplo, de situações negativas que envolvam discriminações (seja entre funcionários ou para com outras partes)”. 

Estratégias de compras sustentáveis

Unido aos práticas de ESG, aparece também a implementação de políticas de compras sustentáveis interfere de forma positiva na relação dos fornecedores com os clientes e trabalhadores. Tendo em vista que, ao respeitar o meio ambiente, se comprova o empenho em ações que protegem o planeta. 

Nesse sentido, inclui-se a preferência por produtos locais, e ajudam também a reduzir a pegada de carbono associada ao transporte de mercadorias. 

Diante disso, Gurdos esclarece: “Além disso, ao comunicar de forma transparente e autêntica os esforços da empresa em direção à sustentabilidade, os pequenos empreendedores não apenas fortalecem sua conexão com um mercado consciente.”

Ele complementa comentando: “Mas também inspiram outros a seguirem o mesmo caminho, criando uma comunidade de negócios com propósitos diferenciados e intencionalidade em gerar impactos positivos por meio de seus produtos e serviços, o que pode agregar ainda mais valor”. 

Economizando energia e reduzindo emissões com ESG

Dessa maneira, priorizar a eficiência energética e a diminuição das emissões de carbono representa uma estratégia inteligente que vai além da mera economia nos gastos de energia. 

Pois isso, isso não apenas torna o negócio mais sustentável, mas também mais responsável perante a comunidade e os clientes. 

Assim, a implementação de iniciativas como o aprimoramento do isolamento dos edifícios, a adoção de lâmpadas de baixo consumo, o estímulo ao uso de meios de transporte menos poluentes pela equipe e a transição para fontes de energia renováveis causam um impacto significativo

Frente a isso, o professor afirma: “Ao instalar equipamentos energeticamente eficientes e otimizar os processos de produção para minimizar o desperdício de energia, os empreendedores não apenas reduzem seus custos operacionais. Mas também contribuem para a preservação dos recursos naturais e para a mitigação das mudanças climáticas”. 

E os benefícios aumentam: “Ao adotar fontes de energia renovável e calcular e compensar as emissões de carbono associadas às operações da empresa, os empreendedores não apenas demonstram seu compromisso com a sustentabilidade, mas também criam oportunidades para novos modelos de negócios e parcerias estratégicas”, assegura Gurdos. 

ESG e o desenvolvimento da comunidade

Mais um aspecto importante de destaque está no engajamento ativo com a comunidade, pois reforça os laços locais de apoio, e promove uma imagem positiva da empresa. Assim, participar de iniciativas locais ou liderar projetos de desenvolvimento comunitário coopera com a criação de novas oportunidades de negócios e colaborações.

Bem como, faz com que os colaboradores encontrem mais motivação e sintam orgulho ao fazerem parte de uma empresa que não apenas visa lucro. Como também desempenha um papel significativo no bem-estar da comunidade.

Portanto, o professor conclui: “O engajamento com a comunidade é um elemento vital para o sucesso sustentável dos pequenos empreendimentos, pois vai além de simples transações comerciais para criar laços genuínos e significativos com o ambiente ao redor. Ao trabalhar em colaboração com a comunidade, os empreendedores podem criar impactos positivos duradouros e construir um legado significativo que impacta positivamente o sucesso comercial”. 

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