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O bioplástico brasileiro em Londres

O plástico biodegradável já ganhou prêmios internacionais e já representou o Brasil na Malásia, nos Estados Unidos e no Reino Unido

Com prêmios internacionais, o plástico biodegradável feito com casca de laranja por Kazue Nishi, é uma aposta para representar o Brasil na London International Youth. Para isso, a estudante busca apoio para participar da competição.

Kazue e Vitória Camilly, que ganhou notoriedade participando de olimpíadas, criaram uma vaquinha online para arcar com os custos de participar do evento novamente.

A princípio, a viagem contará com uma visita ao maior acelerador de partículas do mundo, em Genebra. 

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O evento é o maior fórum científico juvenil internacional e reúne estudantes de mais de 70 países, e ocorre há mais de sessenta anos.

Nesse sentido, Nishi afirma: “É muito importante mostrar que o Brasil faz pesquisa, pesquisa de qualidade e no ensino básico. É importante quebrar o estereótipo de cientista que é um homem branco na pós graduação”.

Para Vitória Camilly, “é necessário mudar a visão internacional sobre o Brasil, nós devemos mostrar ao mundo que também somos referência em inovação tecnológica, educação e trabalho”.

Ela ainda pontua a importância da participação feminina na pesquisa. “Gerar para as meninas que desejarem ser cientistas no futuro as referências de mulheres cientistas que infelizmente ainda são poucas comparadas às masculinas”.

Uma alternativa sustentável 

bioplástico

Sobretudo, o projeto de Kazue, busca ser uma alternativa mais sustentável para a indústria. Sendo feito no Centro de Ensino Médio 02 do Gama, no Distrito Federal.

A princípio, o processo para a produção do plástico biodegradável se divide em duas etapas: pré-tratamento e preparação da solução. 

Primeiramente, se lavam as cascas por 3 dias para retirar os açúcares solúveis. Depois disso, são secas e trituradas até virarem pó. 

Para a preparação da solução, são misturados água deionizada, ácido cítrico e glicerina, junto com o pó de casca de laranja. 

Assim, essa solução é colocada em banho-maria por uma hora a 70 °C sob agitação constante. 

Feito isso, a solução obtida é distribuída em placas de petri para secar por quatro a sete dias em uma estufa.

Dessa forma, Kazue ressalta: “Para mostrar isso para o mundo, precisamos de auxílio. Infelizmente o governo não investe o suficiente em ciência para custear nossa viagem, então estamos fazendo uma vaquinha e precisamos de aproximadamente R$60.000”.

Para apoiar a representação do Brasil em Londres neste evento, basta acessa a vaquinha.

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