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Novo material biodegradável, Plástico Compostável e Fruta vira plástico

Plástico Pelo Mundo: Fique por dentro das principais notícias e curiosidades do plástico pelo mundo. Microrganismos são capazes de produzir material semelhante ao plástico. Empresa de Santa Catarina, desenvolve plástico compostável. Laboratório no Pará encontra usos inovadores para fruto amazônico

Nova tecnologia produz material biodegradável

Nova empresa canadense produz material está desenvolvendo uma tecnologia capaz de produzir materiais biodegradáveis a partir de microrganismos modificados geneticamente. 

A MetaCycler BioInnovations, faz parte da Velocity, uma startup da Universidade de Waterloo. A pesquisa nesse campo teve início, com os cofundadores da empresa, que possuem graduações e pós-graduações nas áreas de ciências. 

De acordo com Nicole LeBlanc, CEO e cofundadora da empresa, a substituição dos canudos plaśticos é um exemplo simples da manipulação das bactérias modificadas. 

A princípio, a transformação central esperada dos microrganismos é a conversão de resíduos lactéos e subprodutos de leite e queijo em matéria-prima. 

Então, a partir das alterações na alimentação das bactérias, elas produzem o PHA, um composto similar ao plástico, que é base de diversos outros plásticos biodegradáveis. 

Sendo assim, para que sua aplicação seja efetiva, as propriedades que o constituem devem ser adaptáveis aos variados tipos de material.

Por tratar-se de um produto flexível, suas aplicações abrangem e se adequam a estruturas mais rígidas ou quebradiças. Como por exemplo na substituição dos canudos plásticos, pois manteria sua textura específica. 

A cofundadora e CEO da empresa, Nicole LeBlanc, apresenta a pesquisa recente como uma possibilidade de mudança global. Uma vez que canudos plásticos representam apenas um exemplo do impacto significativo da nova tecnologia para o meio ambiente. 

Portanto, para que a operação seja sustentável, os cofundadores em conjunto a Velocity têm buscado alternativas para que a produção. 

Empresa catarinense desenvolve plástico compostável

Uma empresa de embalagens em Blumenau, engajada com ideias sustentáveis, começou a produção de sacolas, envelopes e sacos industriais, com o bioplástico como material fundamental no desenvolvimento. 

Segundo Guilherme Tancon, diretor comercial da Viva Embalagens, a empresa tem em seu DNA a preocupação com o meio ambiente. 

Entre suas ações positivas, está o uso de energia 100% renovável. Por isso, seu investimento também está em soluções que usam a economia circular, como acontece com a produção baseada em bioplástico. 

O bioplástico é importante para a reciclagem, uma vez que sua matéria-prima é facilmente encontrada na natureza, como em vegetais.

Assim, Tancon afirma que por ser PLA (polímero de ácido láctico), é altamente compostável e capaz de transformar-se em adubo no fim do ciclo. 

Uma vez que essa produção torna-se facilitada, setores como varejo são beneficiados. Haja vista que a empresa Viva, busca conexões com empresas que possuem o mesmo pensamento sustentável. 

Fruto amazônico tem uso sustentável 

Pesquisadores de um laboratório no Pará estão promovendo propostas inovadoras com um fruto natural da região, a andiroba. 

Um fruto amplamente usado na região Norte, desde os povos originários até a atualidade, possui uma versatilidade incomum. Pois, elas são aproveitadas em produtos de uso higiene pessoal, cosmético, e até medicamentos, por exemplo. 

Os pesquisadores avançados notaram que é possível utilizar toda a composição da andiroba, incluindo a semente, a castanha e o óleo. Sendo o último, a base para a produção de bioplástico. 

Para que obtenha-se o resultado final, isto é sacolas, o óleo é unido a um polímero natural. Quando aliado ao polímero, é capaz de formar um filme de plástico resistente. 

De acordo com o professor Carlos Emmerson Ferreira da Costa, da Universidade Federal da Paraíba, esta inovação é promissora pois a aplicação desse bioplástico é muito abrangente. 

O bioplástico pode ser inserido em diversos produtos e de variadas indústrias. Mesmo que a expectativa inicial seja de produção de sacolas. 

Embora as expectativas sejam positivas, o professor ressalta que para sair do estágio de laboratório e produzir um produto mensurável, os pesquisadores precisam de recursos. 

A iniciativa promovida pelo laboratório, é uma alternativa que coopera com a conscientização da população sobre a diversidade da Amazônia e sobre ações sustentáveis promovidas pelas indústrias.   

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