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Método prático permite identificar os tipos de plásticos

Identificar os tipos de plásticos através da sua coloração, é uma das formas mais fáceis

Alguns métodos práticos facilitam o processo de identificação dos tipos de plásticos, como exemplo a queima do material. Isso porque, quando queimado, o material exala peculiaridades que permitem sua identificação.

Na prática, uma das formas de identificar os tipos de plásticos é pela aplicação.

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Por exemplo, um tubo de água ou esgoto geralmente é feito de polímero PVC, copos descartáveis normalmente são feitos em PS ou PP.

Então, dependendo da aplicação já é possível ter noção de qual tipo de plástico é feito o produto.

Além disso, uma outra maneira muito comum e prática de identificar, é através da queima do material.

Ao queimar o material pode-se observar a cor e o tipo da chama, o odor e algumas características sutis. 

Como exemplo, o PEAD quando queimado, pinga e cheiro como vela, emite chama de cor azul, tendo fusão 105.

Já no PET, a chama é amarela com fumaça mais acinzentada.

Assim como no PVC, no entanto, a chama amarela tem vértices verdes e tem cheiro de cloro, em ponto de fusão de 150° de amadurecimento.

Além do PP que também tem chama amarela, fumaça fuliginosa, pinga como vela e tem cheiro agressivo.

Métodos técnicos de identificação dos tipos de plástico

queima do plástico

O teste de aquecimento dos materiais é um método válido, porém ineficiente às vezes.

Como no caso específico do PEAD, PEBD, PEBDL, PEMD, PP, o teste apresenta o mesmo resultado em todos. 

Será necessário então, fazer o uso de um dos métodos auxiliares que poderia ser o teste de dureza.

Uma vez que, todos os materiais apresentam faixas diferentes de dureza, assim possibilitaria a sua identificação.

A princípio, o método mais rápido para a identificação destes materiais, seria através do Teste de Gradiente de Densidade (ASTM D1505).

Existem ainda, outros métodos mais precisos para a identificação dos polímeros, com a utilização de equipamentos que realizam ensaios.

Por exemplo, espectroscopia por Infravermelho, ATD (Análise Térmica Diferencial), NMR (Ressonância Nuclear Magnética), Espectrofotometria por Absorção Atômica e muitos outros. 

Isto é, com a utilização do infravermelho, fica mais fácil a identificação de muitos polímeros. 

Isso porque, é baseado na absorção de energia da região do infravermelho do espectro eletromagnético, pela ligações internas das estruturas contidas no polímero.

Portanto, através da espectroscopia por Infravermelho são possíveis as informações da estrutura do polímero, tipos de aditivos, cristalinidade, comprimento da cadeia, orientação, degradação e outros.

Os resíduos plásticos na reciclagem

Muitas das empresas brasileiras que se dedicam à recuperação ou reciclagem de materiais plásticos, em grande parte trabalham apenas com resíduos industriais.

Porém, devido ao baixo custo, algumas microempresas atuam com plásticos coletados em lixões.

A dificuldade em reciclar os resíduos plásticos reside, no fato de que estes se encontram misturados, existindo a necessidade de se separar os diferentes tipos.

Sendo assim, as empresas procuram adquirir a matéria-prima desejada previamente separada.

Embora isso, sempre há necessidade de proceder a uma inspeção visual para separar os plásticos.

A separação dos diversos plásticos por tipo de resina é um problema que também ainda não foi resolvido e tem restringido a reciclagem dos plásticos.

Até hoje, não foi desenvolvido um processo que possa, de maneira rápida, automática e eficiente, efetuar a perfeita separação dos plásticos.

Portanto, a identificação do tipo de plástico serve para otimizar o processo de coleta e reciclagem, contribuindo para a reutilização eficiente dos materiais.

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