Material plástico contribui para que as taxas de geração de resíduos sólidos urbanos diminuam, segundo o EEC/CCNY
A ideia de que as embalagens plásticas contribuem para a redução dos resíduos sólidos urbanos (RSU) pode parecer contraditória quando se fala em aquecimento da economia de um país ou região. No entanto, de acordo com estudo científico divulgado pelo Earth Engineering Center do City College of New York (EEC|CCNY), os plásticos são responsáveis pelo declínio das taxas destes resíduos, mesmo com o aumento da renda per capita e do consumo.
O estudo americano mostra que, devido ao uso dos plásticos, a taxa de geração de resíduos sólidos parou de crescer na mesma proporção do crescimento econômico nos Estados Unidos. Desta forma, foi observado que a geração de lixo começou a desacelerar no final dos anos 90, com a consolidação de produtos fabricados com plásticos em substituição a outras matérias-primas, iniciando, assim, um processo chamado por especialistas de ‘desacoplamento’ do desenvolvimento econômico em relação ao aumento da geração de lixo. O mesmo estudo mostra que, desde 2010, a quantidade de resíduos produzidos nos EUA começou a cair, apesar do aumento contínuo no gasto dos consumidores. Segundo os autores do estudo, uma das principais razões para esse movimento é o aumento do uso de plásticos nas embalagens.
[the_ad_group id=”3141″]De acordo com o Diretor e Ph.D. da EEC/CCNY, Marco J. Castaldi, sua equipe sabia que a quantidade total de plásticos no fluxo do RSU, aumentou substancialmente até meados dos anos 90, pois os plásticos substituíram outras matérias-primas como: vidro, papel, papelão e metais, em diversos produtos de consumo. Porém, o estudo evidenciou um grande benefício do uso dos plásticos em substituição a estes materiais a partir do final dos anos 90, com a redução da taxa de geração de resíduos sólidos, não só em peso, mas também em volume, que evidencia o ‘desacoplamento’.
Nos diversos cenários avaliados no estudo da EEC/CCNY, os plásticos foram substituídos por outros materiais, que possibilitam a medição do impacto potencial dos plásticos na geração total de resíduos no país. Em média, produtos feitos com matérias-primas alternativas, utilizam 3,2 vezes mais materiais do que quando fabricados em plástico. Em outra análise, se comparou especificamente embalagens, os resultados mostram que quando são feitas com outras matérias-primas, elas consomem 4,5 vezes mais materiais do quando são feitas com plásticos. Estes números têm claro efeito na redução da geração de RSU quando se utiliza plásticos, tanto em peso quanto em volume.
De acordo com Miguel Bahiense, presidente da Plastivida Instituto Socioambiental dos Plásticos, o estudo reforça a importância dos plásticos para a sociedade, não só pelas suas qualidades e eficiência, mas, acima de tudo, por ser a alternativa mais sustentável em todo o seu ciclo de vida, desde o menor consumo de matérias-primas para produção e por ser o insumo que gera menos RSU. “A indústria vem trabalhando intensamente de forma responsável e transparente, além de seus limites produtivos, para mostrar à sociedade todos os benefícios e valores do plástico. Embora estes resultados quebrem paradigmas e atestem mais esta vantagem dos plásticos, continuamos focados na atuação pela educação ambiental, através do seu consumo consciente, descarte correto e reciclagem”, afirma Bahiense.
Para efeito de comparação, um outro estudo realizado pela American Chemistry Council (ACC) comparou 2 mil sacolas plásticas, que pesam, em média, 13,6 quilos com a mesma quantidade de sacos de papel, que pesam 127 quilos. Dessa forma, concluiu-se que para cada sete caminhões que transportam sacos de papel, apenas um caminhão é necessário para transportar a mesma quantidade de sacolas plásticas. Já no campo da reciclagem, o estudo mostrou que para se reciclar a mesma quantidade de papel e plástico, neste caso se consome 91% a menos de energia, além de gerar 80% menos resíduos do que na reciclagem de sacos de papel.
“O setor plástico sempre acreditou na eficiência e sustentabilidade dos seus produtos e os resultados destes estudos mostram, mais uma vez, que os plásticos contribuem para a preservação do meio ambiente e qualidade de vida das pessoas”, finaliza Bahiense.
Fonte: Plastivida
Preencha o formulário abaixo e receba conteúdo exclusivo de qualidade do mercado do plástico!0