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Escola LF abre inscrições para cursos nos processos de extrusão e sopro em plásticos

A instituição tem alto índice de empregabilidade, em que geralmente 90% dos novos alunos, que estavam desempregados e não eram da área de plásticos, conseguem trabalho antes de se formar, mesmo sem experiência

A Escola LF de formação profissional em plásticos está abrindo matrículas para os cursos de sopro e extrusão. As aulas são teóricas e práticas, iniciam a partir do dia 16 de março aos sábados no período da manhã, na sede da escola. As vagas são limitadas. Segundo o diretor técnico da instituição, Alexandre Farhan, pelo menos 90% dos egressos, que estavam desempregados e não eram da área de plásticos, saem empregados, e muitos deles sem qualquer experiência anterior. Existem encaminhamentos para empresas parceiras, muitas delas desde a criação da escola, que reconhecem o potencial dos alunos formados.

O curso de sopro tem duração de oito meses, enquanto o de extrusão é de cinco meses. Ao final o formando recebe certificado, que é reconhecido no mercado principalmente pelas grandes empresas em todo o território nacional. Em seus 23 anos de existência a Escola LF já formou aproximadamente 20 mil profissionais. “Conforme são desenvolvidas as aulas teóricas, vamos demostrando nas máquinas da oficina de transformação a prática do dia a dia dos nossos alunos. No último mês são realizadas apenas aulas práticas”, explica Farhan. “No final do curso os alunos são capazes de trocar moldes, regular máquinas, analisar os processos e sobretudo colocar a mão na massa, ou melhor, no plástico, já que aqui não é padaria”, brinca ele.

A Escola

Este estabelecimento de ensino profissional totalmente independente tem uma estrutura muito ampla, bem equipada, moderna e confortável. A área construída é de 1,2 mil metros quadrados e o prédio, projetado exclusivamente para ser uma escola no setor de plásticos, tem quatro andares, salas de aulas para 30 alunos cada, cantina e um auditório com capacidade para 70 lugares. “Além disso, há um laboratório de informática para os cursos de projetos de moldes 3D e um laboratório para aulas práticas com máquinas sopradoras, injetoras e toda infraestrutura para que o aluno atue na indústria, na prática. Ela está localizada próxima à estação do Metrô”, descreve Farhan.

Os cursos na realidade formam profissionais para atuar de maneira direta na produção. O aluno terá conhecimento para operar plenamente as máquinas, fazendo os ajustes necessários para produzir itens de qualidade, otimizar tempos de trocas de ferramentas e até com o objetivo de reduzir os períodos ociosos no processo de fabricação. “Com isso, a empresa consegue reduzir despesas, evita desperdícios de resinas, porque elas possuem um alto valor de mercado, além de diminuir quebras de moldes e outras peças”, argumenta ele. “Esses cursos também podem ser aproveitados pelos donos de empresas, engenheiros, técnicos de processo, inspetores de qualidade, programadores PCP e até mecânicos de manutenção e profissionais da área comercial, porque aborda o processo como um todo”.

Os instrutores (professores) dos cursos da Escola LF são profissionais com grande experiência prática na indústria e formados em diferentes cursos universitários. Alguns deles, por sinal, apresentam pós-graduação. Qualquer um deles têm no mínimo cinco anos de vivência na instituição. Um pré-requisito é que todos esses mestres precisaram ser formados na própria Escola LF antes de irem para as salas de aulas, laboratório e oficina transmitirem seus conhecimentos. Além disso, para se tornarem professores, tiveram que ficar pelo menos dois anos em treinamento direto com o diretor técnico Alexandre Farhan. “Nunca contratei um instrutor que não fosse também formado pela nossa escola”, diz orgulhoso.

Processos de produção

Para entender melhor o conteúdo do curso, a área de sopro no setor plástico trabalha com o produto final, os frascos, garrafas (inclusive PET), e todos os produtos de plástico que são ocos, abrangendo até tanques de combustível de carros. Os produtos são produzidos por máquinas sopradoras. Grosso modo, elas recebem inicialmente o plástico em forma de grãos, como se fossem lentilhas. Elas são derretidas num cilindro e vão para uma peça chamada cabeçote, onde a seguir sai em forma de uma mangueira mais grossa, em estado pastoso e quente. Essa mangueira escorre pelo equipamento até chegar num molde no formato do produto, uma garrafa, por exemplo. Esse molde, feito em duas partes, acopla as duas metades e se fecha sobre a mangueira pastosa. A máquina sopradora dispõe de um pino que penetra pela abertura superior do molde, no caso o gargalo da garrafa, e sopra o ar com pressão dentro do molde onde está a mangueira quente e pastosa. Ela a seguir fica inflada e toma formato da garrafa prevista no molde. Depois disso a peça produzida vai para o acabamento.

Já no processo de extrusão, a máquina extrusora serve para todos os chamados produtos extrudados. Neste caso, abrangem objetos como tubos, chapas, mangueiras, filmes (películas) para sacos plásticos e até multifilamentos (tipo de ‘linhas’) para tecelagem ou cabelos de bonecas. Podem também produzir matéria-prima plástica em forma de grãos (pellets), que é o formato inicial para fabricação dos produtos plásticos injetados, soprados ou extrudados e também é uma tecnologia muito usada em reciclagem desses materiais.

Na verdade, tanto no sopro como na extrusão a máquina é a mesma. O que muda é o chamado cabeçote, em que cada processo exige o seu próprio modelo. Esta peça é quem vai proporcionar o formato pré-definido do objeto. Para cada processo de produção há detalhes específicos para o respectivo equipamento. Por isso, o profissional precisa se especializar no processo que pretende desenvolver o produto.

Serviço:

Escola LF

Tels.:

11 3277-0553

11 3628-3905

11 4119-0047

e-mail: [email protected]

site: https://escolalf.com.br/

 

Fonte: Escola LF

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