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Plástico PET: lucratividade para o mercado de reciclagem

O material PET garante cerca de R$ 3,5 bilhões em movimentação com reciclagem por ano

O mercado de reciclagem registra alta lucratividade no mundo, devido ao crescimento do uso de produtos que são fabricados com plástico reciclado.

Primeiramente, o plástico PET é um dos materiais mais usados no mercado, sua reciclagem é uma tendência para todos os consumidores e fabricantes.

Por isso, o 11° Censo de reciclagem de PET no Brasil indicou que o país reciclou 55% das embalagens de PET descartadas pela população. 

O PET movimenta cerca de R$ 3,5 bilhões por ano com reciclagem.

Nesse sentido, a pesquisa da PICPlast, aponta que das 366 mil toneladas recicladas de plástico PET em 2020, 30% foram aplicadas em garrafas em geral.

Simone Carvalho, integrante do comitê técnico do PICPlast, explica que um dos motivos das perdas no processamento é a contaminação de resíduos plásticos com materiais indesejados.

Carvalho ressalta que 168,8 mil toneladas de material foram perdidos durante os processos de reciclagem, em 2020. O PET é o material que mais perdeu, devido ao volume de consumo.

Leia mais: Projeto desenvolve garrafa PET reutilizável para bebidas sensíveis 

A maior valorização do PET reciclado

CPR é uma empresa do Grupo Valgroup, é pioneira no bottle-to-bottle no Brasil, em 2008 teve aprovação da ANVISA para uso da Resina PET PCR.

Isto é, a PET PCR é uma Resina reciclada pós-consumo, a CPR teve autorização para o uso em contato direto com alimentos.

Para Eduardo Berkovitz, Diretor de Relações Institucionais e Compliance da Valgroup, a valorização do PET reciclado mudou o cenário da reciclagem do produto no Brasil.

Berkovitz explica que as expectativas diante da valorização do PET são boas, porém, seriam melhores se existisse obrigatoriedade a incorporação do PET PCR nas embalagens. 

Dessa forma, o diretor ressalta: “No Brasil, a incorporação do PET PCR é voluntária. Isso significa que sua precipitação, no longo prazo, estará alinhada à Resina PET virgem.”

Mas, além disso, o executivo ressalta que o custo de produção da resina PET PCR é superior ao custo de produção da resina PET virgem.

Sobretudo, devido às diferenças de escala produtiva, logo, a margem de lucro do setor de reciclagem é mais baixa.

Contudo, a Europa, Reino Unido e alguns estados dos Estados Unidos já possuem políticas de obrigatoriedade de incorporação.

Assim, aumentando suas taxas de reciclagem.

O surgimento de uma nova garrafa PET

O bottle-to-bottle é um processo que transforma uma garrafa PET pós-consumo em uma nova e pronta para ser envasada.

No momento, esse é um dos procedimentos mais em alta, impulsionado, principalmente, pelas metas de sustentabilidade das grandes empresas.

Por exemplo, a Coca-Cola tem 99,4% do portfólio em embalagens recicláveis, mas pretende atingir os 100%.

Além disso, a PepsiCo pretende que até 2025 todas suas embalagens sejam recicláveis, compostáveis ou biodegradáveis.

Nesse viés, o mercado global de plásticos reciclados pós-consumo deve crescer de US$14,2 bilhões em 2020 para US$18,8 bilhões até 2025.

Isso porque, os plásticos reciclados pós-consumo (PCR) são derivados de um produto final, como uma garrafa PET.

Os plásticos pós-consumo coleta plásticos por meio de ações de coleta, tanto no ambiente residencial, quanto no comercial. 

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