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Empresa atinge seu guidance previsto para o primeiro trimestre

Apesar dos impactos do coronavírus, a Covestro atingiu a previsão do EBITDA

A Covestro atingiu a sua previsão de EBITDA para o primeiro trimestre de 2020, mesmo em um ambiente afetado pelo novo coronavírus. Os volumes principais caíram em 4,1%, em comparação ao trimestre do ano anterior. Esse resultado, é dado devido a redução da demanda na China, com as interrupções na produção de clientes locais com o coronavírus.

As vendas totais caíram para cerca de 2,8 bilhões de euros (-12,3%), devido a pressão nos segmentos de poliuretanos e policarbonatos. O EBITDA manteve-se em 254 milhões de euros (-42,5%), dentro da faixa esperada para o primeiro trimestre. A receita líquida caiu para 20 milhões de euros (-88,8%).

Markus Steilemann, CEO da Covestro afirma “a pandemia do coronavírus é uma situação excepcional e reforçou ainda mais as incertezas globais existentes. Proteger a saúde dos nossos colaboradores e suas famílias, assim como dos nossos parceiros comerciais, é a nossa maior prioridade. Temos confiança de que venceremos bem esse desafio com nosso foco absoluto nos clientes, atenção rigorosa aos custos e um forte espírito de equipe.”

A empresa já havia ajustado seu guidance anual anteriormente, como consequência dos possíveis efeitos do coronavírus. “Foi preciso atualizar nossas previsões diante do sério impacto da pandemia de coronavírus sobre os mercados globais. A Covestro tem uma posição sólida e ainda mantém um balanço forte e alta liquidez. Continuamos acreditando na nossa eficiência operacional, para garantir uma base financeira estável durante estes tempos desafiadores”, explica Thomas Toepfer, CFO da Covestro.

A Covestro prevê para o ano fiscal de 2020, um crescimento de volume inferior ao ano anterior. Espera-se que o FOCF totalize entre -200 milhões e -300 milhões de euros, com retorno sobre o capital empregado (ROCE) entre -1% e -4%.

A projeção para o EBITDA é de 700 milhões a 1,2 bilhão de euros. A Covestro elevou a meta para a redução de custos adicionais a curto prazo em mais 100 milhões de euros, totalizando 300 milhões de euros para o atual ano fiscal. Os investimentos atuais estão sendo reduzidos em cerca de 200 milhões de euros, levando os investimentos totais a cerca de 700 milhões de euros.

Em 2020, a Covestro substituiu sua linha de crédito atual de 1,5 bilhão de euros por um novo empréstimo, no valor de 2,5 bilhões de euros, para manter a flexibilidade financeira da empresa.

A Covestro também fez um empréstimo de 225 milhões de euros do BEI (Banco Europeu de Investimento). O crédito está sendo utilizado para expandir as atividades de pesquisa e desenvolvimento da Covestro com foco especial em sustentabilidade e economia circular dentro da União Europeia.

A empresa expandiu suas parcerias estratégicas com startups no início do ano. A empresa adotou a abordagem Covestro Venture Capital de investir em jovens empresas com foco em cinco áreas tecnológicas.

O segmento de poliuretanos sofreu queda de 3,6% nos volumes principais, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Isso se deve, à baixa nos volumes nos setores eletroeletrônico e de aparelhos domésticos, além da indústria automotiva.  Já os volumes principais em policarbonatos caíram 4,9% em relação ao trimestre do ano anterior, em decorrência da queda nos volumes vendidos nas indústrias eletroeletrônica e automotiva.

Os volumes no segmento de revestimentos, adesivos e especialidades caíram em 5,2%, devido á queda na demanda por precursores de revestimentos em todos os principais setores consumidores. As vendas caíram 8,8% para 572 milhões de euros devido à baixa nos volumes totais vendidos e nos preços médios de venda. O EBITDA caiu para 130 milhões de euros (-11,0%) devido aos efeitos negativos.

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