No dia oficial do reciclador e da reciclagem, a Termotécnica recebeu em sua fábrica os representantes de 9 cooperativas de recicladores. O intuito do encontro foi reconhecer a importância desses trabalhadores no processo de captação, logística reversa e reciclagem.
Assim, para estreitar laços, a empresa convocou representantes de Curitiba, São José dos Pinhais, Fazendo Rio Grande, do Paraná, Joinville e Itajaí. Além deles, a Termotécnica contou com a presença de integrantes das secretarias de Meio Ambiente de Fazendo do Rio Grande e Joinville.
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Desde 2007 a Termotécnica atua na transformação de materiais rejeitados nas coletas seletivas, transformando-os em produtos com valor agregado. Essa ação tem funcionalidade através do Programa Reciclar EPS, que também contribui para a inclusão sócio-produtiva de famílias que vivem desta produção.
Portanto, as unidades de reciclagem da empresa processa o material pós-consumo, e o transforma em nova matéria-prima. Por fim, ele é reinserido no mercado pela marca REPOR.
Os representantes das Associações
A princípio, as funções são dividias dentro da cooperativa, para estabelecer a cadeia de desenvolvimento da economia circular.
Desse modo, a parceira com a Termotécnica beneficia fortemente 11 associados, como pontua Irineu Guimarães, presidente da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis Moranguinho, de São José dos Pinhais, PR.
Diante disso, fica claro que a parceria entre as instituições é indispensável para que a cadeia esteja em constante movimento. Como comenta Maria Josélia de Sá, presidente da Associação de Catadores de Recicláveis Comunidade Unida de Fazenda Rio Grande, PR.
Quanto à participação dos outros associados, a Assecrejo (Associação Ecológica de Recicladores e Catadores de Joinville), foi representada por Severino Tavares Nunes e sua filha Emília, com mais de 17 anos de parceria com a Termotécnica
Dessa forma, pai e filha que estão à frente da administração, afirmam: “No início, não se dava a devida atenção à destinação correta do isopor para reciclagem. Com o trabalho educativo e a dedicação da Termotécnica na valorização destas embalagens pós-consumo, hoje recebemos um volume bem maior do material vindo da coleta seletiva”.
Enquanto isso, Dulce Campagnaro Vicentainer, presidente da Associação de Recicladores do Cubatão analisou a parceria de 10: “A cada ano aumenta a quantidade de isopor para triagem vindo da coleta seletiva de Joinville. Além de ser uma renda importante para as 15 famílias associadas, também é muito importante para o meio ambiente”.
Como aponta Marli Martins, que desenvolve desde 2008 um trabalho na Reciclavale (Cooperativa de Trabalho de Reciclagem do Vale do Itajaí); a parceria faz com que, hoje, 16 famílias vivam do beneficiamento e da comercialização desse material.
Para cooperação mútua do processo de economia circular, a Reciclavale tem um caminhão que coleta EPS nas cidades do Alto Vale do Itajaí e no litoral norte catarinense.
Essa atuação impacta positivamente as famílias, posto que promove envolvimento educacional, ambiental e social. Albano Schmidt, presidente da Termotécnica, afirma: “Sendo a única fonte de renda de recicladores autônomos e cooperativas, com esse trabalho aumentamos a demanda, valorizamos e ampliamos os ganhos destas famílias”.
Os resultados do Programa da Termotécnica
Atualmente, o Programa Reciclar EPS movimenta cerca de 100 empregos diretos. Além disso, possui mais de 1,2 mil Pontos de Coleta e com 300 cooperativas de recicladores parceiras em todo o Brasil. De modo a impactar diretamente mais de 5 mil famílias.
Na última década, o projeto aumentou a pressão para que empresas em toda a cadeia de produção e consumo adotem a logística reversa e reciclagem pós-consumo. Por isso, no que tange a influência do projeto, nota-se a importância de impulsionara economia circular.
Antecipando-se à PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos – desde 2007, a Termotécnica tem sido reconhecida no Brasil e no mundo por sua contribuição. Dentre as cooperações estão a revitalização das embalagens pós-consumo de EPS, conhecido popularmente como isopor.
Ao longo desse período, a empresa processou cerca de 48 milhões de quilos de EPS de embalagens pós-consumo, o equivalente a uma área superior a 10 estádios do Maracanã. Albano Schmidt destaca a responsabilidade individual de descartar corretamente materiais, produtos ou embalagens após o uso.
No entanto, ele ressalta a importância de os agentes públicos e privados oferecerem condições para a destinação adequada desses materiais. Pois aconteceria o alinhamento do sistema de gestão de resíduos, coleta e reciclagem conforme preconizado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Assim, para aumentar a quantidade de material reciclado, a Termotécnica está empenhada em expandir a abrangência do Programa Reciclar EPS pelo país. Para isso, a empresa conta com uma rede de parceiros, como cooperativas, associações de recicladores, gerenciadores de resíduos e prefeituras.
Essa parceria visa reforçar a conscientização sobre a destinação apropriada, reciclagem e reintrodução do EPS pós-consumo e pós-industrial na cadeia produtiva.
Em Joinville, cidade-sede da Termotécnica, diversas ações são realizadas para fomentar a reciclagem das embalagens de isopor. Para descartar corretamente as embalagens de EPS, os moradores devem utilizar a lixeira vermelha, destinando os resíduos juntamente com os plásticos.
Mais projetos da Termotécnica
Além desse Programa, a empresa conta com a ação Reciclando na Prisão, que contribui com a reciclagem de marmitas descartáveis utilizadas nas refeições dos detentos. Essa iniciativa é feita em parceria com o Sistema Prisional do Estado de Sergipe.
Embora a Termotécnica não fabrique esse tipo de material, com sua dominação do processo de reciclagem do EPS, o administra da forma ideal.
Uma vez que a empresa tem parcerias em todo o país, consegue contribuir com a circularidade desse tipo de material.
A princípio, esse projeto teve início com o Copemcan, como um projeto-piloto do Programa “Reciclando na Prisão” da Secretaria de Estado da Justiça e de Direito do Consumidor de Sergipe, iniciado no Copemcan, expandiu-se para outros três presídios, a saber, Presab, Prefem e Cadeião de Socorro.
Então, diante do crescimento, o coordenador do programa, o policial Daniel Rodrigues, estabeleceu contato com a Termotécnica. Isso acontece pela pesquisa de empresas que realizam a reciclagem desse material.
Neste momento, 95% das embalagens nessas quatro unidades estão sendo direcionadas para o processo de reciclagem. Nessa parceria, a Termotécnica já coletou e reciclou aproximadamente 10 toneladas desse material pós-consumo.
Dessa forma, no que se refere a possibilitar a destinação adequada para a reciclagem, as bandejas das marmitas não devem conter resíduos de gordura e alimentos. Para que os próprios detentos realizem o processo de limpeza.
Quando atinge um determinado volume, a Termotécnica coleta os fardos contendo as marmitas nos presídios e os encaminha para sua unidade de reciclagem em Joinville.
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