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Reforma Tributária: A isenção de impostos preocupa a indústria?

Alto índice de isenções pode indicar maior taxa da alíquota, por isso, dirigentes da indústria sugere que haja limites para teto de taxação

Segundo Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, o setor industrial está preocupado com a quantidade de isenções previstas no texto da reforma tributária, que já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e tramita agora no Senado.

Isso porque, segundo ele, quanto mais isenções o setor tiver, maior será a alíquota. “Saúde é preciso (isenção), educação é preciso, mas tem que ter limite”, durante o evento “Reflexões sobre a Reforma Tributária”, na sede da FGV no Rio de Janeiro.

Além disso, ele também lembrou que o sistema tributário atual penaliza mais o setor industrial do que outras atividades econômicas, prejudicando investimentos. “Nós pagamos (imposto) antes de começar a produzir”, afirma o presidente da CNI.

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Andrade aponta que a reforma pode não ser o sonho de cada um, dificilmente será, mas é necessária para que haja mais equilíbrio. “Nós precisamos fazer com que haja mais equilíbrio”, completa ele.

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Contribuição para o debate

Para o debate da reforma tributária no Senado Federal, Andrade ressalta que há três preocupações da CNI: direito de criação de alíquotas e taxas para cobrança de fiscalização pelos Estados, isenções e o imposto seletivo.

Ele afirma que: “Nós temos preocupação com três pontos: o direito dos governos estaduais de criar alíquotas e taxas para cobrança de fiscalização, sem definir o máximo, um teto. Outra preocupação é com as isenções. Pode ter algumas como saúde, educação, mas temos que ter um limite. E também o imposto seletivo”.

Em sua apresentação no evento, reforçou críticas à complexidade da tributação brasileira – pois “não se pode explicar para estrangeiros”.

Bem como, a concentração da tributação sobre a indústria, que representa 23% do Produto Interno Bruto (PIB), mas responde por 34% da arrecadação dos impostos federais. 

Nesse sentido, ao comentar a carga tributária média do setor de serviços, entre 18% e 19%, ele citou que muitos são consumidos pela camada mais rica da população.

Assim, “precisamos que haja mais equilíbrio. É claro que saúde, educação, transporte público não podem pagar mais. Mas quem consome mais serviços é a parte mais rica da população”, conclui.

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