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Mercado industrial tem crescimento apesar de COVID-19

Em fevereiro, produção aumento tímido por conta da pandemia

A produção industrial cresceu 0,5% em fevereiro, em comparação com janeiro, segundo dados do IBGE. Apesar da alta, em comparação com fevereiro de 2019, houve queda de 0,4% na indústria e o setor que mostrou desempenho positivo, foi a indústria de veículos automotores, reboques e carroceiras, que cresceu 2,7%.

O diretor financeiro da ABIMEI (Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais), Christopher Mendes explica que será um momento novo de dificuldade para o mercado todo. “É necessário aguarda as próximas semanas e devido a nova crise do coronavírus, a produção industrial corre risco de cair”, destaca.

Com o COVID-19, a ABIMEI adotou estratégias para o mercado. Entre as novas estratégias adotadas pela doença, estão trabalho em home office, reuniões via teleconferência e renegociação de contratos com os prestadores de serviços. “Seguir as novas estratégias é essencial para o momento”, afirma ele.

2020 tem gerado expectativas de um PIB menor que o esperado para o ano. O Governo afirma que o PIB deve vir abaixo de 1,68%, levando em consideração a retração do petróleo e desvalorização do câmbio. “Até o momento, as indústrias estão agindo conforme seu mercado. Uma série de ações têm sido tomada, tanto individuais quanto coletivas, como férias, diminuição de turnos de trabalho, demissões, prorrogação de pagamentos para fornecedores, suspensão de contratos e prorrogação de impostos”, revela Mendes.

O dólar opera em alta, a R$5,32 devido ao coronavírus e o Bovespa opera em queda com 72.553 pontos, e o mercado industrial se encontra em um momento delicado. “Esperamos que todos possam ter compreensão e agir em conjunto, todos terão que abrir mão de seus ganhos para que possamos superar esta situação juntos. A produção industrial ainda patina, cresce ou diminui em taxas pequenas, o que mostra certa estagnação ou estabilidade, dependendo do ponto de vista no mercado”, assegura Mendes.

Os novos objetivos para a produção industrial segundo Mendes, é conseguir enfrentar a nova crise e sobreviver ao momento. “Alguns nichos específicos, como o segmento hospitalar, farmacêuticos e alimentício, terão melhores condições de enfrentar esta crise, pois fornecem para ramos de produtos e serviços essenciais. Em meio á crise, sempre há oportunidades, apesar do momento extremamente negativo, sempre irão existir oportunidades para o mercado”.

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