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Indústria do plástico prevê melhoria no segundo semestre

A ABIPLAST mostra um cenário de queda nos preços de alimentos e em outras indústrias que fazem uso dos plásticos

De acordo com José Ricardo Roriz, presidente da ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), a indústria do plástico terá melhorias no segundo semestre.

Embora o dólar esteja em alta, o presidente acredita no fôlego de queda nas cotações com risco de recessão global.

Uma vez que, a indústria do plástico tem forte dependência dos derivados do petróleo.

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Roriz afirma: “Há grandes indicativos de que teremos no segundo semestre um preço do petróleo bem mais baixo”.

Segundo ele, o setor produtivo estava preocupado com isso. 

Ele destaca: “Como a inflação dos alimentos e dos transportes é causada preponderantemente pela alta do combustível, não deixa de ser uma boa sinalização”.

Preço das resinas nos últimos anos

A princípio, do ano passado até o primeiro semestre deste ano, a indústria do plástico teve impasses em sua cadeia de produção.

Sobretudo, devido a guerra da Ucrânia que acentuou o cenário de incerteza econômica no Brasil e no mundo.

Toda a cadeia produtiva, que depende dos derivados do petróleo, sofreu com as questões de exportações e importações geradas pela guerra.

Nesse sentido, empresas tiveram que recapitular suas expectativas para o setor.

Indústria do plástico prevê melhoria no segundo semestre

Joseph Couri, presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria, destaca outras influências para esse cenário, além da guerra.

Couri afirma: “Não só a guerra, ainda têm a Covid e elevação de juros. Os custos das matérias-primas já vinham altos e com muitos atrasos”.

Para Uréo Pereira, gerente de cadeia de suprimentos da Gemü, a empresa se preparou para os novos aumentos em peças plásticas, naquela época. 

Já que as resinas são afetadas pelos preços do petróleo. Desde 2020, os plásticos tiveram alta média de 60%.

Dessa forma, devido a demanda, o valor viveu um reajuste de 41% no ano passado. “Durante toda a pandemia, ele passou de 80%”, afirma Ivana Braga, presidente do Simplast-MG

No Brasil, a indústria do plástico representa 11,8% do PIB, conforme dados de 2019.

Sendo esse, um setor de extrema importância para a economia do país e de relevância na exportação para outros países.

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