Um levantamento anual revela o crescimento do volume de produtos plásticos importados pelo Brasil. Desde 2018 esse registro supera 700 mil toneladas anuais, e segundo o recém anuário publicado pela Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), as importações chegaram a 737,7 mil toneladas, sendo a China, a líder com 50,35%.
Ao longo dos anos, a Ásia tem conseguido espaço nesse meio, aumentando a diferença com países americanos.
Como é o caso da China e dos Estados Unidos, enquanto a China teve 32,9% de importações, os Estados Unidos ficaram com 12,5%.
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A comparação revela que, embora os americanos optem pelo envio de plásticos com maior valor agregado, os chineses conseguem obter a matéria-prima por custos menores.
Logo, torna a sua produção mais competitiva, uma vez que seus parceiros regionais vêm se tornando uma força significativa na indústria global.
As estimativas dos próximos semestre
Em relato, o presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz Coelho, discute os desafios do mercado para os meses seguintes.
Embora a pesquisa revele que os dados dos primeiros seis meses deste ano tenham sido expressivos, de acordo com o presidente o mercado está em queda.
Pois, tradicionalmente, o segundo semestre é o período mais forte para as principais setores da indústria, no entanto, pelas oscilações na demanda o mercado sofre alteração.
Por exemplo, o setor de construção, é atualmente o principal mercado para produtos plásticos, superando o ramo das embalagens.
Em seguida, o agronegócio e a indústria automobilística também elevaram o uso. Primeiro para armazenamento e proteção. Enquanto, a segunda resulta em alta utilização de plástico em carros.
Ainda que as principais indústrias tenham aumentado seu consumo de plástico, o aumento da taxa de importação das resinas termoplásticas usadas nos produtos plásticos não é a solução ideal. Uma vez que isso tornaria a produção final mais cara, por haver menos competitividade da indústria de transformação plástica.
A sugestão oferecida por Roriz é: “A solução é ter resina competitiva aqui para, além de atender ao mercado interno, conseguir exportar para outras regiões”.
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