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Fábrica produz telhas plásticas que geram energia elétrica

As telhas são mais baratas e sustentáveis, podendo chegar a 40% a menos que painéis fotovoltaicos

A empresa carioca, Telite, lançou em Quixadá, no Ceará, uma nova indústria de telhas de plástico que geram energia elétrica. O empreendimento conta com a parceria da UFC (Universidade Federal do Ceará), para coleta de resíduos plásticos.

A tecnologia consiste em produzir telas acopladas a grafeno, material que possibilita a geração de energia elétrica a partir de luz solar.

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Primeiramente, a fábrica receberá investimento de R$ 15,5 milhões, tendo previsão de gerar 100 empregos diretos e com expectativa para inauguração em 2023.

A princípio, as obras devem iniciar em até 2 meses. Para Almir Rezende, principal investidor da Telite, a escolha do Ceará foi estratégica.

Segundo ele, o estado pode ser a porta para o Nordeste inteiro. Já que, atualmente, a região tem uma produção limitada, uma vez que a reciclagem do plástico é limitada à logística.

Rezende afirma: “A gente acredita que no Ceará é possível ter um entreposto para distribuir a tecnologia pela região Nordeste”.

Opção de menor custo e maior sustentabilidade

Fábrica produz telhas plásticas que geram energia elétrica

Assim como os painéis fotovoltaicos, as telhas geram energia elétrica através da luz solar.  Mas, diferente destes painéis, as telhas podem ser uma opção mais barata.

Além de entregar maior sustentabilidade, como explica Leonardo Retto, CEO da Telite.

O CEO explica: “Você não precisa ter um telhado para colocar um painel em cima. A própria telha já é geradora de energia. Acoplou as pastilhas de grafeno nela, ela mesmo já vai gerar”.

Isto é, para Retto, o produto é muito sustentável, você pode moer e refazer outro.

Ele afirma: “Nós estamos estudando, inclusive, não fazer venda e sim por aluguel, porque, daqui a vinte, trinta anos, as pessoas precisam mudar”.

E partindo disso, novas telhas serão entregues, geradas por meio das que foram alugadas. “Vamos moer e transformar em nova telha solar”, esclarece.

Sobretudo, o custo desse produto pode chegar a 40% a menos frente aos atuais preços dos painéis fotovoltaicos.

Além disso, o plástico que será usado nas telhas, será totalmente reciclado, assim gerando demanda e renda para recicladores da região. 

O CEO afirma que irão agregar os catadores em suas operações. “Eles viram agentes de coleta e automaticamente têm seus direitos garantidos. Iremos gerar a mão de obra qualificada na indústria do plástico”, destacou.

Ainda mais, Almir Rezende destaca a durabilidade e a estética das telhas. “Além de durarem 80 anos, são telhas bonitas, recicláveis e tem um conforto térmico legal”, analisa.

Sobre a parceria com a UFC

A parceria dá fruto a um projeto de inovação que envolverá o desenvolvimento de um sistema de gestão de agendamento para coleta de resíduos recicláveis.

Nesse sentido, o executivo afirma que o projeto fortalece a parceria entre a Universidade e empresas do Sertão Central.

Ele explica: “Promove desenvolvimento tecnológico e impacto direto na qualidade do trabalho das pessoas que coletam material reciclável para a empresa”.

Sobretudo, o investimento foi prospectado por meio do programa Pode (Pontes de Oportunidades para o Desenvolvimento).

Este, tem o objetivo de atrair negócios e buscar o desenvolvimento sustentável ao interior do Ceará.

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