Uma nova moeda digital brasileira foi oficialmente anunciada pelo Banco Central, a Drex. Anteriormente conhecida como real digital, a moeda possui o objetivo de fomentar a criação de negócios inovadores e proporcionar à indústria e ao mercado um acesso mais equitativo às vantagens da economia digital.
A princípio, a sua implementação está em etapa de experimentação desde março, com simulações programadas para setembro deste ano.
Nesse sentido, o lançamento oficial da moeda digital deve ocorrer no fim de 2024 ou no início de 2025.
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Bancos centrais de nações como China, Suécia e Estados Unidos já se usufruem dessa evolução. O objetivo é reformular o método pelo qual o Brasil produz cédulas, considerando que o modelo atual, centrado na impressão, apresenta custos significativos.
O que é Drex?
O Drex é, sobretudo, uma representação digital do real físico, com operação e supervisão sob a chancela do Banco Central e a segurança do blockchain.
Nesse sentido, a moeda digital mantém paridade com o real, adotando a relação de 1 para 1 (R$1 = RD$1). Assim, distinguindo-se das criptomoedas tradicionais pela natureza centralizada e mais transparente.
Assim como o PIX, o Drex segue a tendência global de digitalização financeira para melhorar a eficiência e a continuidade das transações.
No entanto, embora represente uma evolução digital do real, é vital reconhecer que o Drex não sinaliza o fim iminente das moedas físicas tradicionais.
Os objetivos são minimizar os custos de transação, potencializar a eficiência de pagamentos e catalisar inovações financeiras.
Além disso, o Drex contribuirá para uma rastreabilidade maior nas transações, ajudando na mitigação de atividades ilícitas.
Um destaque importante entre o Drex e o real tradicional é a entidade garantidora.
Enquanto depósitos convencionais são assegurados por bancos individuais, o Drex é diretamente garantido pelo Banco Central. Isso proporciona aos usuários uma conexão mais direta e confiável.
Diferença entre Drex e o PIX
Drex e PIX têm propósitos distintos. Isso porque, o PIX serve como uma plataforma para pagamentos instantâneos, priorizando a velocidade na transferência de fundos entre contas.
Já o Drex é a versão digital do real brasileiro, funcionando como uma moeda digital. Assim, enquanto o PIX é uma ferramenta para movimentar dinheiro, o Drex é o próprio dinheiro em formato digital.
Com o Drex, comerciantes, empreendedores e a indústria no geral terão inúmeras oportunidades com sua introdução, dada a agilidade e eficácia das transações.
Além de automatizar e agilizar processos, os contratos digitais (smart contracts) vão agilizar as negociações e reduzir a necessidade de intermediários, tornando-os atrativos para as empresas.
Contudo, os negócios não deverão precisar de grandes mudanças tecnológicas para o uso diário do Drex.
Apenas os bancos, que deverão se conectar ao sistema de blockchain do BC e traduzi-las para o consumidor final.
No entanto, apenas com o uso prático da ferramenta, serão avaliadas de fato as dificuldades dos empreendedores com a tecnologia.
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