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Bioplásticos: como a indústria tem explorado?

Sendo uma alternativa aos plásticos tradicionais, os bioplásticos têm se mostrado uma possibilidade favorável para o futuro do planeta

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Derivados de materiais naturais renováveis, os biopolímeros ou bioplásticos, são uma alternativa aos plásticos tradicionais. Estes materiais são oferecidos em diferentes tipos ao mercado, sendo os mais comuns o PLA e o PET, usados na indústria têxtil e em embalagem para alimentos.

As principais vantagens em usar esse material por essas indústrias é a sustentabilidade gerada. Isso porque, os biopolímeros são biodegradáveis e produzidos, geralmente, a partir da cana-de-açúcar ou do milho.

Além de possuir propriedades parecidas ou idênticas ao plástico feito de petróleo, assim, não interferindo na produção de produtos.

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O Brasil, a princípio, é um dos grandes produtores de plástico de origem renovável. E utiliza em larga escala a cana-de-açúcar e o etanol para essa produção.  

Nesse sentido, a única questão relatada por especialistas, para a produção do plástico renovável, é o custo mais elevado. Já que a fabricação pode ser três vezes mais cara que a do plástico convencional.

Os bioplásticos mais usados pela indústria

Há no mercado cerca de 10 grupos de diferentes tipos de bioplástico, sendo os mais comuns o PLA, o PBAT, o PET, o PE e o PBS.

No caso do PLA, bastante utilizado nas indústrias têxtil e de alimentos, sua fabricação é a partir de bactérias. 

No processo, sobretudo, as bactérias produzem o ácido lático por meio do processo de fermentação de vegetais ricos em amido, como a beterraba, o milho e a mandioca.

Eles podem ser utilizados em embalagens alimentícias, cosméticos, sacolas plásticas de mercado, garrafas, canetas, vidros, tampas, talheres, entre outros. 

Uma das maiores vantagens da PLA é o tempo da sua degradação que leva de seis meses a dois anos para acontecer. 

Além disso, quando se descarta corretamente ele se transforma em substâncias inofensivas, por se degradar pela água.

Já o PET, é um tipo de plástico bastante utilizado na fabricação de embalagens de garrafas, principalmente de refrigerantes, e de alguns tipos de tecidos.

Algumas fabricações pensadas para o dia a dia

Muitas marcas e designers buscam explorar formas de fazer com que os bioplásticos sejam cada vez mais inseridos em peças e itens do dia a dia humano

Um exemplo disso é a marca de moda britânica Stella McCartney, que lançou recentemente um macacão sem mangas enfeitado com lantejoulas bioplásticas feitas de celulose de árvore pela empresa de inovação de materiais Radiant Matter.

A princípio, as lantejoulas se desenvolveram como um substituto para enfeites de plástico à base de petróleo. 

Essa alternativa da Radiant Matter é feita a partir de celulose renovável extraída de árvores, que possui uma forma cristalina que reflete a luz e confere ao produto uma qualidade cintilante. 

Outra invenção que inclui biopolímeros é uma bolsa impressa em 3D criada pela figurinista do Pantera Negra, Julia Koerner, para sua marca JK3D. Esse item usa bioplásticos derivados de milho e soja para sua construção.

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