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Aumento da alíquota de importação atinge setor do plástico

Indústria química solicita aumento de impostos de importação de 76 produtos, incluindo resinas plásticas. Diante disso, a indústria do plástico e outros setores se opõem, devido o possível crescimento dos custos e os preços finais para os consumidores

Aumento da alíquota de importações atinge setor do plástico

O setor químico e petroquímico entrou com um pedido de aumento de alíquota de importação de 76 produtos. Dentre eles, resinas como polietileno, polipropileno e PVC. Diante disso, a indústria brasileira do plástico, e os setores que consomem suas produções se uniram contra o pedido. Entre os setores que consome o plástico, aparecem a indústria de alimentos e da construção civil,

Na imagem aparece a fachada do prédio do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A imagem representa a questão sobre a alíquota de importação, que atinge o setor do plástico

No momento pedido, no momento, encontra-se na Camex (Câmara de Comércio Exterior) do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), através da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química). 

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Assim, a lista permanecerá até dia 25 de abril, se aprovada, resultará em uma elevação da alíquota na Letec (Lista de Exceções da Tarifa Externa Comum), passando de 12,6% para 20%.

O impacto das importações 

Nesse sentido, segundo o presidente da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), José Ricardo Roriz Coelho, essa ação compromete a competitividade de diversas indústrias. Pois, com ela, encarece-se uma longa lista de insumos, impactando, assim, desde o preço da cesta básica, até programa do Governo, como o “Minha Casa, Minha Vida” e a Farmácia Popular. Assim, diante disso, Roriz afirma: “Os plásticos são utilizados como matéria-prima em uma vasta gama de setores”. 

Da mesma forma que o setor siderúrgico. Pois a indústria química alega estar passando por surtos de importação de resinas e outros produtos petroquímicos, principalmente os vindos da Ásia. Com isso, se estabelecem condições desiguais de competição. 

Segundo a Abiquim, as compras externas de plastificantes alcançaram 57,3% em 2023. Enquanto isso, as compras de resinas termofixas aumentaram 44,2%, e as termoplásticas 17,1%. Portanto, como a demanda local diminuiu, os impostos, então, começaram a responder pela fatia recorde, com 47% do mercado brasileiro de químicos de uso industrial

Já para a Abiplast, as importações atuam de forma crucial na competição com a resina produzida no país, uma vez que sua concentração encontra-se em poucos produtores. Além disso, quando os produtores locais passam a praticar a paridade de preços e incluem os custos de internação dos produtos, todos os aumentos que acontecem na alíquota de importação atingem a elevação dos preços locais. 

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