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Após primeiros seis meses Covestro confirma guidance para 2019

Mesmo com os volumes principais que cresceram 1,1%, as vendas totais caíram para 3,2 bilhões de euros devido à baixa nos preços de venda

A Covestro confirmou o guidance para o ano fiscal corrente com base nos resultados do primeiro semestre de 2019. Enquanto os volumes cresceram 1,1%, as vendas totais caíram para 3,2 bilhões de euros, equivalente a -16,9%, devido á baixa nos preços de venda.

O EBITDA com 459 milhões se estabilizou no nível do primeiro trimestre de 2019 que foi de 442 milhões de euros, porém ficou abaixo dos resultados registrados no mesmo trimestre do ano anterior. A queda de lucros decorreu, principalmente, por conta das margens mais baixas nos segmentos de poliuretanos e policarbonatos. A receita líquida foi para 189 milhões de euros, enquanto o fluxo de caixa operacional livre (FOCF) atingiu -55 milhões de euros, em decorrências dos fluxos de caixa mais baixos de atividades operacionais e investimentos mais altos.

O CEO Markus Steilemann comenta: “Atingimos nossas metas de lucros e conseguimos aumentar novamente o nosso volume principal no segundo trimestre. Isso reforça a tendência de soluções mais sustentáveis que oferecemos a muitas indústrias.”

Os resultados dos seis primeiros meses ficaram abaixo do nível do ano anterior, mas isso deve-se a 2018 ter sido marcado por margens mais altas. Por isso, os resultados do primeiro semestre de 2019 atingiram as expectativas no ambiente econômico atual.

“Com base nos resultados dos primeiros seis meses, confirmamos as nossas previsões para o ano fiscal. Ao mesmo tempo, também precisamos acompanhar os próximos desenvolvimentos econômicos nos nossos principais mercados de vendas”, explica o CFO Thomas Toepfer. “O desenvolvimento da indústria automobilística foi bem mais fraco que o esperado, por outro lado, o desempenho no setor de construção e na indústria de móveis e madeira foi melhor.”

A Covestro mantém para o ano fiscal de 2019 a projeção de crescimento do volume principal de até 5%. Espera-se que o FOCF fique entre 300 e 700 milhões de euros, com ROCE de 8% a 13%. A previsão ainda é que o EBITDA do ano fiscal atinja de 1,5 a 2 bilhões de euros, com expectativa de que atinja aproximadamente 410 milhões de euros para o terceiro semestre.

A Covestro no segundo trimestre otimizou seu portifólio, o negócio europeu de casas de sistemas está sendo vendido para a H.I.G Capital. A Covestro ainda continua mantendo o foco em investimentos para geração de valor: em maio, a Covestro avançou na expansão da produção de filmes de policarbonato em Dormagen, Alemanha. O investimento faz parte de um programa que totaliza 100 milhões de euros.

Uma vez obtidas as licenças oficiais necessárias, a construção de uma unidade dedicada para fornecimento de cloro para a já existente produção de MDI em Tarragona, Espanha, será iniciada no fim do ano.

No segmento de poliuretanos, os volumes principais cresceram 0,7%., já as vendas caíram 24,3% para 1.489 milhões de euros, devido à queda nos preços de venda decorrente do aumento da concorrência. Os volumes em policarbonatos subiram 4,4% em relação ao trimestre do ano anterior, apesar da indústria eletroeletrônica e o setor de construção terem contribuído para esse crescimento, os volumes caíram na indústria automobilística.

As vendas apresentaram queda de 15,0% para 898 milhões de euros no segundo trimestre de 2019. O EBITDA no segmento de policarbonatos foi 46,0% mais baixo, devido à queda nos preços de venda. O segmento de revestimentos, adesivos e especialidades apresentou um declínio de 4,7% nos volumes principais.

Os primeiros seis meses de 2019 foram marcados pelo aumento da concorrência. Os volumes vendidos ficaram estáveis (-0,4%), porém as vendas totais caíram 16,4% para 6.386 milhões de euros, devido aos preços mais baixos de venda. Especialmente nos segmentos de poliuretanos e policarbonatos, os preços de venda ficaram bem abaixo do mesmo período do ano anterior. Com isso o EBITDA caiu 56,0% para 901 milhões de euros e a receita líquida atingiu 368 milhões de euros (-70,5%), já o fluxo de caixa operacional livre caiu para 100 milhões de euros negativos.

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