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A mão de obra na indústria plástica

O desinteresse dos novos profissionais sob o setor do plástico na Alemanha, tem deixado a indústria em alerta pelo risco de não suprir a demanda fabril

Sede da feira K 2022, maior evento internacional de plástico, a Alemanha vive uma escassez de mão de obra no segmento de plástico e borracha. Essa é uma informação que partiu do diretor geral da associação de máquinas para plástico e borracha da VDMA, Thorsten Kühmann. 

De acordo com uma pesquisa da VDM citada por ele, 77% das companhias do setor declararam estar atrás de profissionais.

Isto é, uma fração de 27% deles classificou a escassez de candidatos como grave e 1/3 afirmou temer piora da insuficiência nos próximos meses.

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Para Kühmann o quadro com o efeito demográfico, é mais especialistas se aposentando que novatos entrando no mercado de trabalho.

Além disso, outras frentes de engenharia mecânica demandam técnicos, o que enxuga o efetivo de profissionais disponível.

Bem como, a indiferença dos jovens ao apelo de trabalhar no segmento de plástico e borracha, em funções como operadores de máquinas básicas.

A busca por profissionais novatos

Segundo o dirigente da VDMA, os novos talentos não se atraem até mesmo com a sintonia entre plásticos e sustentabilidade.

Nem tampouco pelo embarque de sua manufatura na digitalização e produção inteligente.

Portanto, para reagir ao descaso dos novos engenheiros alemães, Kühmann conclama todo segmento de plástico e borracha.

Assim, incluindo recicladores e transformadores, a sensibilizar essa mão de obra extrapolando o foco nos avanços tecnológicos para acentuar as vantagens ecológicas.

E ao bem estar proporcionadas por todos os elos do universo plástico, algo na trilha do evento anual Manufacturing Day, na primeira sexta-feira de outubro.

Isto é, quando indústrias como as máquinas e transformação de resinas dos EUA recebem estudantes de todos os níveis para divulgar suas atividades e despertar o interesse pelo trabalho na potencial mão de obra.

Investimento em universidades alemãs

Desde a percepção dessa necessidade de novos profissionais para suprir a demanda, o orçamento para financiamento do ensino superior alemão aumentou.

Isso porque, além da formação de novos profissionais, o país busca um avanço ainda maior na área da pesquisa.

Nesse sentido, o presidente da associação de reitores da Alemanha, Peter-André Alt, destaca que: “Quem aprende a pensar em métodos, a resolver problemas, se comunicar, tomar decisões e produzir rapidamente entendimento a partir de informações, pode atuar com sucesso em vários setores”.

Este ano, foi estabelecido um pacto com regras para o financiamento do ensino superior entre 2021 e 2030.

Do total estabelecido no pacto, 41,5 bilhões de euros (cerca de R$ 183 bilhões) serão destinados ao ensino superior.

Sendo com recursos vindos metade do governo federal e outra metade de Estados. 

Sobretudo, esse valor corresponde, em média, a 2 bilhões de euros a mais por ano em relação ao investido em 2019.

Por fim, Alt ressalta a importância do ensino superior para além da indústria alemã. “Na Alemanha, temos uma consciência geral de que as universidades são importantes para prosperidade econômica, para o potencial futuro do país. Ou seja, não somente para produção industrial e técnica, mas também para a memória coletiva cultural e para a compreensão da história e sociedade”, finaliza.

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