Banner Diamante Plástico 10 anos
NotíciasPlástico

Reforma tributária é foco da indústria em 2023

O setor corresponde a 24% da economia brasileira, por isso exige que os tributos sejam revistos para que o processo de reindustrialização nacional avance

Em sessão solene no Congresso Nacional, a CNI lançou a Agenda Legislativa da Indústria que, entre outros assuntos, defende a aprovação de uma reforma tributária no Brasil. Sendo essa uma pauta defendida também pelo governo federal e pela cúpula do Congresso.

A princípio, o documento lista as pautas prioritárias do setor ao Poder Legislativo, sendo apresentado todos os anos desde 1996 pela Confederação, no mês de março. 

Esse ano, a reforma tributária, cujas PECs são 110/2019 e 45/2019, é vista como, “a reforma estrutural mais importante para a retomada dos investimentos produtivos e a superação da queda da atividade econômica”. 

Leia mais:

Na 28ª edição da Agenda da Indústria, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, lamenta o processo de desindustrialização sofrido pelo Brasil.

Ele, ainda assim, salientou a importância do setor para a economia. Uma vez que, a participação do setor industrial na economia nacional, já chegou a ser de 48% em 1945, está agora em 24%. 

Braga destaca: “Somos responsáveis por 10,3 milhões de empregos diretos, e contribuímos com 34,4% da arrecadação tributária. A indústria responde também por 69,3% em valor de exportações, e por 66,4% dos investimentos privados em ciência e tecnologia”.

reforma tributária

Apelo pela reforma tributária

O líder industrial fez um apelo para que o governo e o Parlamento votem a reforma tributária em 2023. Na sua opinião, esse feito é algo imprescindível visando a reindustrialização do país.

Braga pontua: “Essa é a grande prioridade. Simplificar e modernizar o sistema tributário é imprescindível no estímulo de novos investimentos e para o aumento da produção”.

Sobretudo, ele acredita que como o tema é complexo e amplo, a indústria apoia a estratégia de fatiar a reforma em duas partes.

Isto é, começando pela reestruturação dos impostos que incidem sobre o consumo e prosseguindo depois com a tributação sobre a renda.

Outro tema destacado por Braga é a modernização do setor elétrico. Isso porque, a CNI alerta que a disponibilidade e o custo da energia são determinantes para a competitividade do produto nacional. 

Assim, ele explicita seu apoio ao texto da Comissão de Infraestrutura do Senado que expande o mercado livre de energia “de forma equilibrada e reestrutura a concessão de subsídios, que hoje promovem profundas distorções”.

Pautas prioritárias da CNI

Confira a lista de alguns outros projetos defendidos na pauta mínima da CNI.

  • Marco Legal do Reempreendedorismo – Recuperação Judicial de MPEs (PLP 33/2020);
  • Regulamentação do Mercado de Crédito de Carbono (PLs 528/2021 e 3.100/2022);
  • Modernização da Lei do Bem (PL 4.944/2020); 
  • Marco Legal das Garantias (PL 4.188/2021);
  • Estatuto do Aprendiz (PL 6.461/2019);
  • Permissão para o Trabalho Multifunção (PL 5.670/2019);
  • Regulamentação do “limbo previdenciário” (PL 3.236/2020);
  • Incentivos de IRPJ e Reinvestimento dentro da Sudene e da Sudam (PL 4.416/2021);
  • Código de Defesa do Contribuinte (PLP 125/2022);
  • Novo marco do licenciamento ambiental (PL 2.159/2021);

Quer estar sempre informado sobre a indústria do plástico? Preencha o nosso formulário para receber novidades e conteúdo de qualidade do mercado plástico.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo