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Recuo na atividade industrial brasileira

A produção da indústria brasileira teve recuo em sete dos 15 locais pesquisados pelo IBGE, registrando 0,6% de queda na atividade nacional

A pesquisa do IBGE sobre atividade industrial, sugere que a falta de matérias-primas e o custo delas, assim como o menor ritmo de investimentos, explicam o recuo em agosto ante julho na atividade industrial.

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Para o gerente da Pesquisa Industrial Mensal Regional, Bernardo Almeida, fatores tanto pelo lado da oferta quanto pelo lado da demanda levaram ao cenário delineado no estudo.

Ele ressalta: “Já do lado da demanda, temos o aumento dos juros, encarecendo o crédito e diminuindo os investimentos na indústria nacional. Bem como, a inflação elevada, que por mais que tenha desacelerado, ainda está em um patamar alto, o que reduz o poder de compra das famílias”.

O gerente ainda destaca que apesar da redução no desemprego, a remuneração originada do trabalho não é alta. O que também impacta nos resultados das indústrias, afirmou ele. 

Ainda mais, ele detalha que o rendimento médio está em um patamar baixo. “O desemprego vem caindo, mas as ocupações são de baixo nível de remuneração. Isso impacta no consumo das famílias e gera impactos sobre a cadeia produtiva”, pontua.

Regiões com maior influência na queda

recuo na atividade industrial

Entre as quedas na produção industrial observadas em agosto ante julho, Pará e Santa Catarina foram os locais pesquisados que mais influenciaram no resultado nacional.

Isso porque, registraram recuos de 6,2% e 4,8%, respectivamente, na atividade industrial.

Nesse sentido, Almeida afirma que o Estado do Pará foi a principal influência negativa no mês de agosto.

Já que o setor extrativo (minério de ferro) é o principal responsável pelo resultado. 

Isto é, por ser mais concentrada nesse setor, uma pequena variação pode ter um impacto maior na indústria paraense.

A indústria da região teve o setor de alimentos em segundo lugar entre as influências negativas no estado. “Vale lembrar que o Pará vem de dois meses com resultados positivos, com ganho acumulado de 15,2%”, detalhou Almeida.

Indo para Santa Catarina, a performance menos favorável no setor de plásticos levou ao resultado. “Santa Catarina teve a segunda maior influência negativa no resultado nacional em razão da queda na produção de borracha e material plástico”.

Bem como, o setor de máquinas, aparelhos e materiais elétricos. “Santa Catarina vem de quatro meses de resultados positivos, com ganho acumulado de 8,9%”, completou Almeida

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