Banner Diamante Plástico 10 anos
AutomaçãoEconomiaEmpresaNotíciasPlástico

Plástico pelo Mundo: Projeto Light Recicla, Recicladores da Malásia, Rock in Rio e muito mais

Fique por dentro de tudo o que rolou no mundo do plástico essa semana

Light oferece desconto na conta de luz para quem reciclar papel, plástico ou metal

A concessionária de energia Light oferece descontos na conta de luz para os clientes que realizarem reciclagem de seus lixos. A medida faz parte do projeto Light Recicla, que já existe desde 2011 e beneficiou mais de 16 mil clientes, tendo arrecadado 11 mil toneladas de resíduos e quase 80 mil litros de óleo de cozinha usados.

Todo lixo rendeu bônus de mais de R$1 milhão e 600 mil em contas de energia. A novidade é a parceria com a rede Assaí Atacadista, com instalação de mais um posto de coleta no Estado do Rio.  Para ter acesso ao benefício, o interessado deve levar materiais como metal (latinhas de alumínio e ferro), papel ou plásticos (garrafas PET, embalagens de produtos de limpeza e higiene) e uma conta de energia elétrica recente à loja Assaí de Duque de Caxias.

Recicladores da Malásia transformam resíduos plásticos em peças para móveis e mercadorias

Voluntários se reúnem na ilha turística de Tioman, na Malásia, para coletar plástico do oceano que serão utilizados como peças na produção de móveis, eletrodomésticos e até automóveis. O processo da transformação do material é feito com a ajuda de uma usina de reciclagem. Após a produção, as peças são eventualmente vendidas para empresas de eletrodomésticos, embalagens de cosméticos, brinquedos e produtos domésticos.

Para dar continuidade ao projeto a ambientalista responsável realizou parcerias com empresas da Malásia. Uma delas é a Indústria Heng Hiap, com sede no sul do país. A cada ano a empresa recicla cerca de 60 mil toneladas de plástico, desse total cerca de 1.200 toneladas são compradas de grupos como o Sea Monkey.  Segundo os responsáveis pela Heng Hiap, a parceria é uma forma de atingir consumidores conscientizados sobre o meio ambiente.

Em Moçambique, o plástico ajuda a estudar e matar a fome

A recolha de plástico em Maputo, Moçambique, um negócio dominado por jovens e mulheres, tem sido a base de rendimento de muitas famílias, principalmente das que vivem nos arredores da lixeira. O lixo plástico ali vendido já foi usado em garrafas, sacos, bacias, tigelas, bidões e recipientes de cosméticos, chega embrulhado em redes mosqueteiras de combate à malária, é pesado e vendido a 10 meticais (11 cêntimos de euro) cada quilo.

Madalena de 16 anos, recolhe à mão plásticos na maior lixeira de Moçambique para sustentar a família. Madalena começou a recolher o plástico para ajudar a pagar sua escola. A lixeira é a fonte de sobrevivência da família de 11 pessoas.

“Super-enzima” degrada plástico seis vezes mais rápido que a PETase

Uma equipe de cientistas criou uma “super enzima” que degrada seis vezes mais rápido o plástico do que a estrutura da PETase, já desenvolvida. Em 2016, os cientistas japoneses descobriram uma bactéria que cresce no PET e se alimenta parcialmente do polímero que é muito difícil de degradar. A PETase (a enzima que degrada o plástico) é frequentemente usada para o processo de destruição ou mesmo de reciclagem do plástico, uma vez que as bactérias usam o PET como uma importante fonte de carbono e energia para o crescimento.

Recentemente, a mesma equipe produziu uma solução para acabar mais depressa com plástico, uma combinação de bactérias “misturadas” para consumir e degradar plástico. De acordo com os investigadores, esta nova enzima pode ter implicações importantes para a reciclagem de PET, que é o termoplástico mais comum usado em garrafas de uso único, tapetes e roupas. A equipe descobriu que a combinação de ambas as enzimas acelerava o processo de ingestão de plástico e reestruturou a composição bioquímica de ambas as enzimas para criar um “sistema de duas enzimas para despolimerização do PET”.

Parceria entre Natura, Heineken® e Rock in Rio resulta na transformação de 10 toneladas de copos plásticos utilizados no festival em embalagens

A Natura, Heineken® e Rock in Rio se uniram pela transformação. A Cidade do Rock na edição de 2019 do festival foi palco de mais uma operação de reciclagem, desta vez focada no reaproveitamento dos copos utilizados pelo público. Uma parceria inédita entre as marcas possibilitou que 10 toneladas de copos plásticos dessem origem a tampas de novos produtos da Natura. A iniciativa resultou na produção de 670 mil unidades de tampas do novo Desodorante Corporal Spray de Natura Humor e evitou a emissão de 15 toneladas de CO2 no meio ambiente, mostrando que o lixo não é um fim, mas um novo começo.

Com o objetivo de oferecer novos caminhos sustentáveis para os resíduos gerados no festival, a ação promoveu a reciclagem em três fases. O primeiro passo, a coleta dos resíduos, foi dado pelo Rock in Rio, que promove ações de gestão de resíduos desde 2011, com atuação de cooperativas parceiras do evento, responsáveis pela triagem dos materiais.

Após o processo de separação dos copos, o plástico foi convertido em resina reciclada, com apoio da petroquímica Braskem, parceira da Natura no fornecimento de matérias-primas plásticas utilizadas nas embalagens da marca. Por fim, com apoio da Silgan, também parceira da Natura, a resina reciclada foi modelada e transformada em tampas das embalagens dos novos Deos de Natura Humor.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo