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Plástico de abacaxi, Inseto e Coleta para reciclagem

Plástico Pelo Mundo: Fique por dentro das principais notícias e curiosidades do plástico pelo mundo.Cientistas criam filme de caule de abacaxi para embalar frutas. O resto de insetos é matéria-prima para plástico biodegradável. Sprite recolhe mais de 5 toneladas de plástico em praias, rios e lagoas pelo Brasil

Plástico de abacaxi

filmes plásticos

Pesquisadores da Tailândia e da Malásia desenvolveram uma maneira de produzir filmes plásticos a partir do amido do caule do abacaxi.

Essa iniciativa, além de barata, é sustentável. Os cientistas desenvolveram um plástico que pode servir em embalagens de alimentos, como frutas e vegetais.

A princípio, a pesquisa foi liderada pelo professor Taweechai Amornsakchai, da Universidade Mahidol. O estudo, publicado na Membranes, explica que o principal ingrediente utilizado é o amido com alto teor de amilose extraído dos caules do abacaxi.

Sobretudo, o amido desempenha o papel de matriz para o material, sendo enriquecido com aditivos como glicerol e ácido cítrico, que aprimoram sua flexibilidade.

Com um teor constante de glicerol de 25%, os pesquisadores realizaram experimentos variando os níveis de ácido cítrico de 0% a 15% em relação ao peso do amido.

Adicionalmente, os filmes plásticos apresentaram propriedades notáveis de resistência à água e a capacidade de se selarem por calor, à semelhança dos filmes plásticos convencionais.

Para evidenciar a viabilidade do filme para aplicações de uso único, uma embalagem exemplar de único uso foi com sucesso demonstrada, enfatizando sua praticidade e versatilidade.

Plástico feito com resto de inseto

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Pesquisadores da Universidade do Texas estão apostando no uso de insetos (mais especificamente, moscas-soldado) como fonte de substâncias químicas para produzir plásticos biodegradáveis.

Isso porque, os cientistas observaram que as carcaças de moscas-soldado contêm quitina, um polímero que oferece variadas aplicações.

Assim, o polímero é biodegradável e não tóxico, fortalecendo o exoesqueleto de insetos e crustáceos. A pesquisa purifica a quitina extraída das carcaças dos insetos para então usar na fabricação de plástico.

Sobretudo, o pó de quitina proveniente das moscas-soldado-negras se destaca notavelmente por sua pureza. Além disso, ele não tem a coloração amarelada e a textura características dos produtos tradicionais.

Após a extração, a quitina é submetida a um processo de purificação criterioso. Em seguida, converte-se a em quitosana. Surge, assim, a base fundamental para a produção de bioplásticos altamente funcionais.

Isso inclui, por exemplo, hidrogéis super absorventes, projetados para absorver água de maneira eficiente. 

Nesse sentido, a biodegradabilidade do hidrogel possibilita a liberação gradual de seus componentes moleculares, enriquecendo o solo como nutrientes para as plantações.

Coleta para reciclagem

A Sprite tem desenvolvido um projeto que já coletou mais de 5 toneladas de resíduos em praias, rios e lagoas pelo Brasil.

A iniciativa, que teve início em novembro de 2022, recolhe resíduos em grandes mutirões de limpeza – com milhares de voluntários envolvidos – em seis cidades brasileiras: Rio de Janeiro (RJ), Manaus (AM), Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA) e Santos (SP).

Cada município recebe pelo menos quatro ativações de mobilização, conscientização e coleta de lixo ao longo de um ano, em parceria com a Coca-Cola Brasil e a Blue Keepers, ambas vinculadas à plataforma de ação Pacto Global pela água e oceanos (Nações Unidas).

A princípio, os mutirões ainda têm ajuda de ONGs que desenvolvem localmente um trabalho de reciclagem e/ou limpeza das águas para destinar os resíduos coletados. 

São elas: Instituto Fundo Limpo (Salvador), Nossa Iracema (Fortaleza), Instituto Eco Faxina (Santos), Remada Ambiental (Manaus) e SOS Lagos (Rio de Janeiro).

Assim, o projeto contribui para uma meta da Coca-Cola de reduzir significativamente seu impacto na natureza. 

Já que a companhia quer reciclar o equivalente a cada lata e garrafa vendida em todo o mundo até 2030, além de incorporar 50% desse material reciclado nas novas embalagens PET até 2025.

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