O crescente mercado automobilístico, é um dos setores que têm utilizado os plásticos de engenharia como substituição a outros materiais. Isso porque, essa resina possui propriedades excepcionais e melhor custo para produção. Além de gerar leveza a peça aplicada e alinhamento da indústria com a pauta ambiental.
Uma empresa líder na distribuição e fabricação desses materiais é a Krisoll, que tem voltado sua atuação a suprir as demandas do mercado por esses plásticos.
Gustavo Nascimento, CMO da empresa, salienta a diferença entre os plásticos de engenharia e os convencionais. Bem como, as propriedades que o têm tornado substituto de materiais como o metal. “São resinas com propriedades superiores às commodities, pois são materiais mais estáveis em aplicações que exigem maior resistência mecânica, térmica, à tração de ruptura, química e às intempéries”.
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Segundo ele, essa diferença surge, principalmente, em suas aplicações, pois as commodities não tem especificações técnicas que atendam determinados mercados. “Como, por exemplo, o automotivo, que exige peças que resistam a altas temperaturas, exposição ao clima e demandam alta resistência técnica”.
Linha de plásticos de engenharia da Krisoll
Nesse sentido, o CMO da Krisoll destaca que a linha de plásticos de engenharia da empresa conta com um laboratório e equipe de desenvolvimento, comprometidos a entregar o material de melhor qualidade. “Estamos abertos a desenvolver exatamente o que o cliente precisa, para assim, entregar a melhor matéria-prima ao mercado”.
A princípio, a empresa possui a linha SOLLAMID A, SOLLAMID B, e a KMID 300/330 (oriundo de material reciclado pós consumo e pós indústria), em seu catálogo.
Assim como, faz a distribuição da linha ULTRAMID B e C da BASF, poliamida para o mercado de embalagens flexíveis, TIE LAYER da LUSHAN e adesivo para co-extrusão de filmes multicamadas.
Sobre a linha de produção, Nascimento afirma: “Estamos aumentando a nossa capacidade produtiva para 18KTons ano com a chegada de nossa nova extrusora. O que também dá maior vazão para nossa produção de KMID (produto reciclado)”.
Com isso, a Krisoll espera avançar ainda mais no mercado e obter resultados significativos diante do cenário atual da economia. “Esperamos um reaquecimento, ainda que tímido, da nossa economia, estivemos em vários eventos este ano, do agro ao setor de máquinas e até mesmo ao setor hospitalar”, aponta.
Para o CMO, “o Brasil sempre foi um mercado que soube se reinventar mesmo em momentos difíceis, olhando o mercado amplamente não podemos deixar de ser otimistas visto que sobrevivemos os últimos 3 anos a períodos muito instáveis e de incertezas, porém seguimos também muito cautelosos”.
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