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Indústria brasileira de embalagens flexíveis reverte queda de 2022 

Uma pesquisa da ABIEF avalia o cenário industrial de embalagens flexíveis, refletindo os esforços rumo à economia circular, com destaque para as medições dos próximos meses

Segundo a Maxiquim, a indústria brasileira de embalagens plásticas flexíveis teve uma alta de 4,3% no primeiro semestre de 2023, levando em conta o mesmo período no ano anterior. 

Por ser uma forte tendência no mercado seu consumo aparente também sofreu aumento de 6%.

A ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis) encomendou a pesquisa para analisar as medições do desenvolvimento industrial deste e do próximo ano.

Por isso, as expectativas da ABIEF seguem positivas, isso é possível porque a indústria inverteu queda que acompanhou desde dezembro de 2022.

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De acordo com o presidente da ABIEF, Rogério Mani, os dados, além de possuir potencial para calcular  o volume das produçẽs, é importante para dimensionar a evolução da reciclagem e circularidade das embalagens.

Ele destaca o benefício de realizar a estimativa: “Certamente daria uma visão mais apurada e importante porque reflete os esforços do setor rumo à economia circular. Nos últimos dez anos, a indústria de flexíveis avançou muito neste sentido.”

Dados positivos abrangem as principais fontes de produção

Embora desafios no setor de circularidade se apresentem, as vantagens significativas se sobrepõem a elas. 

As quais foram evidenciadas através da pesquisa feita pela Maxiquim, como a participação de 56% de embalagens monocamadas. 

Buhler

Ainda como fator positivo, os principais plásticos também estão inclusos no PEBD (polietileno de baixa densidade) e PEBDL (polietileno linear de baixa densidade) que contam com 77% de participação na produção total.

Em seguida o PP (polipropileno), com 16%, e PEAD (polietileno de alta densidade), com 7%.

Logo os avanços no campo da indústria de flexíveis contribuem para redução do peso das embalagens e melhor adequação dos tamanhos.

Assim como economizam espaço durante o transporte. 

A destinação da produção das embalagens flexíveis no Brasil

Por ser um campo com inúmeras variedades de embalagens plásticas flexíveis, a análise feita pela Maxiquim considera todos os tipos. Por exemplo, sacolas plásticas e filmes utilizados no agronegócio.  

A pesquisa revela que 4.079 empresas compõem o setor, sendo que mais de 80% delas estão localizadas nas regiões Sul (1.166) e Sudeste (2.239) do país.

A contribuição de diminuição dos recursos energéticos nesta produção, se deve ao fato da indústria de embalagens plásticas flexíveis representar 30% da produção total para transformação de plásticos.

Portanto, esse dado também revela a demanda nacional de embalagens

Uma vez que a indústria alimentícia, com um market share de 41%, é o maior cliente, direcionando 80% dos filmes brasileiros 

Nos setores de varejo, agropecuária e bebidas, são feitas outras distribuições. As porcentagens seguem a ordem de maiores mercados para os filmes, sendo 17%, 13%, e 12%, respectivamente.

Assim, o presidente, Rogério Mani, pondera a expectativa para que as demandas sigam em crescimento. Haja vista que as embalagens flexíveis também sofreram um desempenho positivo nos primeiros seis meses de 2023. 

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