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Indicadores industriais mostram contraposição de aumentos e quedas

Regularmente a CNI apresenta os indicadores que revelam o cenário da indústria brasileira. A  pesquisa realizada em setembro registra perda de dinamismo da atividade, enquanto o trabalho permaneceu estável. 

Na passagem de agosto para setembro a atividade da indústria de transformação caiu, de modo que o valor total dos produtos industrializados foi atingido, e fez com que o faturamento passasse para 0,5%. 

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Enquanto isso, as horas trabalhadas recuaram 1%, e a utilização da capacidade instalada manteve tendência de queda, com uma redução de 0,3 ponto porcentual entre os meses. 

Esses indicadores revelam que a produção industrial e demanda dos produtos está muito abaixo do potencial da indústria. 

Possíveis causas da desaceleração 

Devido ao aumento das taxas de juros, os apontadores sofrem impactos, como destaca a CNI. Essa crescente torna o crédito mais caro, e por consequência, diminui o consumo de bens duráveis. 

A economista da CNI Larissa Nocko explica que: “Apesar do início dos cortes da taxa básica de juros, ela permanece exercendo um papel restritivo sobre a economia, contribuindo para um ambiente de crédito bastante desfavorável”. 

No entanto, Nocko, ratifica que as expectativas são de que as concessões de crédito aos consumidores sejam reduzidas ainda em 2023. 

Resultados ao longo do ano

Se comparado ao mesmo período no ano anterior, o indicador apresentou queda de 1,4%, ao passo que as horas trabalhadas registraram o quarto mês livre de avanços, e portanto, apresentou um recuo 3,5%. 

Em contrapartida, o rendimento médio real em setembro de 2023 cresceu em 1,6% em relação a agosto. Isto significa que as pessoas ocupadas no Brasil receberam mais em setembro do que em agosto, depois do desconto da inflação. 

Durante este ano, o apontador oscilou entre avanços e recuos, porém, registrando mais altas do que baixas. 

Esse crescimento é o segundo consecutivo de crescimento do rendimento, que junta um avanço de 2,7%, atingindo, assim, o ponto mais alto do ano. 

O aumento do emprego, o aumento da massa salarial e queda da inflação são fatores que influenciam o crescimento.

A massa salarial, que é a soma de todos os rendimentos recebidos pelas pessoas ocupadas no Brasil, cresceu 1,5% em setembro de 2023, em relação a agosto. 

Dessa maneira, é possível concluir que as pessoas que estão trabalhando estão ganhando mais dinheiro, o que também contribui para aumentar o rendimento médio.

A inflação, diminuiu 0,4% em setembro, em relação a agosto. Ou seja, o poder de compra também aumentou e por consequência contribui para aumentar o rendimento médio.

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