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ENTEC destaca a importância do mercado de resinas plásticas

Mesmo com cenário de incertezas, devido a implementação de um novo governo, a empresa segue otimista para um crescimento econômico

As resinas PELBD, PP e PE, são alguns dos tipos de plásticos mais usados pela indústria no mundo e, principalmente, na América Latina. O mercado desses materiais vem há cerca de três anos, representando um baixo crescimento econômico. Esse ano, por exemplo, a estimativa é que o setor cresça apenas 1%, em comparação a 2022, segundo as projeções da consultoria global Icis.

A princípio, esses baixos resultados podem se atribuír a um cenário ainda pouco definido e sujeito a variações positivas ou negativas.

Isso porque, as políticas e medidas implementadas pelo novo governo, crescimento do PIB nacional e global, inflação e taxa de juros, entre outros fatores, geram incertezas ao mercado.

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Cristina Lucatelli, gerente de vendas da ENTEC, empresa de distribuição de polímeros, afirma que o Brasil é o mercado de polímeros mais importante da América Latina. Principalmente, por se impulsionar por uma economia em crescimento e alto consumo ao longo dos últimos anos. 

Assim, ela acredita que o país é o maior produtor de polietileno e polipropileno da região e um importante player no mercado global.

E segundo Lucatelli, o mercado brasileiro deve continuar crescendo nos próximos anos, apesar da inflação e juros altos. “Esses dois fatores têm grande influência no poder aquisitivo, ocorrendo uma retração no consumo em 2023. Para o próximo ano voltando a níveis mais fortes, mas mesmo com o cenário de incertezas as previsões seguem positivas”.

As tendências de consumo no mercado de polímeros

Há muito tempo, o mercado de polímeros vem crescendo em todo o continente latino. No entanto, a produção local não é suficiente para atender a demanda regional, especificamente de PE e PP.

A especialista da ENTEC, destaca que: “Existe uma parcela bastante interessante para o produto importado e essa demanda vem sendo captada por muitos importadores de polímeros. Os fornecedores mais comuns de PE e PP para os mercados latino-americanos são Estados Unidos, China e Oriente Médio”.

Para ela, o quadro econômico no Brasil e no mundo é desafiador. “Nós estamos acompanhando essa situação macroeconômica para entender para onde as coisas vão caminhar, mas são muitas incertezas que nós não temos muito bem os caminhos pré-definidos. Assim, seguimos “uma trilha e não um trilho”, agora é hora de observar muito bem o mercado para tomarmos as melhores decisões e continuar defendendo nossa posição no setor”.

Produção de resinas na América Latina

No ano passado, houve uma insuficiência na oferta interna de polietileno e polipropileno na América Latina.

Isso porque, existiu uma instabilidade na disponibilidade de petróleo e gás natural, o que dificultou a expansão na capacidade dos dois termoplásticos, como aponta a Polyolefins Consulting.

Dessa forma, a capacidade instalada latino-americana de PEBD/EVA totalizou 1.707 milhão de t/a; 2.676 milhões de PEBDL/PEAD; 2.024 milhões de PEAD e 3.554 milhões de t/a de PP.

No Brasil, a capacidade gerou em torno de 1.860 milhão de t/a de PP; 781.000 de PEBD/EVA; 1.611 de PEBDL/PEAD e 792.000 de PEBD.

Nesse contexto, a estimativa do relatório feito pela Mondor Intelligence, é que o mercado de filmes de polipropileno da América Latina atinja um CAGR de 7,5% entre 2023 a 2026.

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