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Empresas de distribuição de resinas plásticas se reinventam durante pandemia

Empresas tiveram que criar novas maneiras de administrar e manter suas vendas ativas, procurando por investimentos em tecnologias

Com a crise do novo coronavírus, as empresas e entidades, não só no Brasil como no mundo, tiveram que se reinventar de maneira rápida. Trabalho remoto, e-commerce, investimento em TI, passou a fazer parte obrigatória das empresas.

De acordo com um relatório global da agência de pesquisa de mercado IDC, companhias de vários países investiram mais de US$ 1 trilhão em transformação digital em 2019. Isso representa um crescimento de 17,9% em relação a 2018. Especialistas acreditam que esse número deve dobrar em 2020 devido à pandemia.  

Ricardo Mason, da Fortymil, por exemplo, conta que colocou todo o seu time, com exceção da logística, em home office ainda em março. “Nós fizemos toda adequação das equipes para que tivessem o devido conforto e condições de trabalho durante esse período. Foram feitos investimentos em links e equipamentos para que pudéssemos rodar todo o time a distância – do pessoal de vendas à contabilidade”, conta o empresário. 

Mason ainda explica que apesar de todo o clima de incertezas e problemas gerados pela pandemia, as mudanças feitas na empresa foram encaradas por todos de maneira muito positiva. Para o futuro pós-pandemia, o empresário conta que não possui um modelo fechado de negócio, mas acredita que, pelo menos por lá, continuarão trabalhando em um sistema híbrido entre home office e escritório. 

Os padrões adotados na Fortymil corroboram com o estudo feito pela Cushman & Wakefield, que aponta que 40,2% de todas as empresas que não trabalhavam com home office antes da pandemia vão adotá-lo de maneira definitiva até esse período passar. Além disso, estudo feito por André Miceli, coordenador do MBA em Marketing e Inteligência de Negócios Digitais da Fundação Getúlio Vargas, prevê um crescimento de 30% para o trabalho remoto no Brasil após a pandemia. 

Já para Marcos Marcello, da Prolam, que implementou o home office desde abril deste ano, o resultado desse sistema é positivo. “Tivemos um nível de infecção na empresa muito baixo e este sempre foi a maior preocupação da diretoria. Dessa forma, sentindo-se seguros, os funcionários se dedicaram de maneira mais positiva e os resultados já voltaram a aparecer. O mundo e os hábitos não serão mais os mesmos. Portanto, todos mudamos e estamos abertos às novas configurações de trabalho”, explica. 

No segmento de plástico de engenharia, Wagner Silva Coentro, da Polyfast, conta que o home office foi intensificado nos setores financeiro e de marketing, iniciativa que também deverá ser mantida de alguma maneira no futuro. “Devido ao nosso negócio ser de distribuição de plásticos de engenharia, é necessário que as visitas presenciais de caráter técnico/comercial continuem. Elas são essenciais no desenvolvimento de novas aplicações e de mercado”, explica. 

Dentro da ADIRPLAST, a entidade encontrou novas formas de se fazer presente no mercado e na sociedade. “Este foi um dos grandes aprendizados desta pandemia. Nossa associação passou as reuniões e eventos presenciais para o ambiente virtual. Com isso, tivemos um excelente aproveitamento e recorde nos números de participação. Também percebemos que temos interagido cada vez mais através de ferramentas de interação digital, hábito que antes era menos corriqueiro”, afirma Laercio Gonçalves, presidente da entidade. 

A mudança tem trazido tantos efeitos positivos que Gonçalves adianta que mesmo após a pandemia, os eventos deverão continuar virtuais. “Percebemos que essas ferramentas chegaram para auxiliar e otimizar nosso tempo. Já são realidade e vamos manter assim nos próximos anos”. 

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