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Apoio na reciclagem, Recuperação do plástico e Plástico sem petróleo

Plástico Pelo Mundo: Fique por dentro das principais notícias e curiosidades do plástico pelo mundo. Coca-Cola investirá 9 milhões de reais em cooperativas e organizações de catadores em três estados. ExxonMobil investe R$ 340 mil para recuperação de plástico. Pesquisadores da USP investe na produção de plástico sustentável

Apoio na reciclagem

A Coca-Cola Brasil assinou o termo de cooperação técnica onde amplia a parceria com a ANCAT (Associação Nacional de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis). Assim, auxiliando na integração entre organizações e cooperativas de catadores a programas e iniciativas apoiados pela companhia.

A princípio, a empresa investirá, em 2023, R$6,5 milhões em programas de apoio e fortalecimento da reciclagem inclusiva liderados pela ANCAT em todo o território nacional. 

Em parceria com a The Coca-Cola Foundation, outros 450 mil dólares serão investidos em cooperativas e organizações de catadores.

Totalizando cerca de 9 milhões de reais em investimentos nos estados de São Paulo, Pernambuco e Minas Gerais.

Sobretudo, o plano é impulsionar o impacto de programas de coleta e reciclagem inclusiva por meio da valorização, formalização, capacitação e investimentos em infraestrutura. 

O Reciclar pelo Brasil, programa da agenda ESG da Coca-Cola Brasil, já ajudou a formalizar mais de 150 cooperativas no país.

Só em 2017, ano de sua fundação, gerou mais de R$ 344 milhões em renda para organizações e cooperativas de catadores e catadoras.

Silmara Olívio, diretora de Relações Corporativas na Coca-Cola, conclui: “É na coleta e destinação adequada de embalagens pós-consumo que a Coca-Cola Brasil percebe um dos maiores desafios da cadeia da reciclagem”. 

Por isso, o objetivo é trabalhar incessantemente na melhoria e mudanças significativas na produção e portfólio para ampliar a circularidade de nossas embalagens, além de colaborarmos com empresas, ONGs e governos.

Recuperação do plástico

Investindo R$ 340 mil na Ecocoperativa, a petroleira ExxonMobil busca acelerar a recuperação do plástico coletado em Manaus. Já que a Ecocoperativa é a primeira franqueada em Manaus da YouGreen, especializada na gestão de resíduos com iniciativas como coleta seletiva, reciclagem e logística reversa. 

A ação é resultado do apoio da petroleira, uma das maiores empresas de óleo e gás do mundo, com a YouGreen, que tem modelo de atuação por meio de oficinas com catadores.

Dessa forma, a estimativa é que a implementação da operação ocorra até o fim de 2023.

Além disso, espera-se que em até 32 meses, sejam recicladas cem toneladas de plástico por mês, com 35 cooperados e uma média de faturamento de R$ 100 mil mensais revertidos para a cooperativa. O plástico responde por 24% de toda a coleta seletiva do país.

Plástico sem petróleo

Um projeto tem o objetivo de produzir plástico e outros materiais poliméricos sem o uso de derivados do petróleo. Para isso, o “Integrando as químicas de CO2 e etanol para preparar poliuretanos biobaseados”, realizado no âmbito do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), está investindo nos poliuretanos.

Sobretudo, esse projeto tem o apoio da FAPESP e da Shell, com sede na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

O estudo é realizado por pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP. “O Brasil é um grande produtor de etanol. Uma de nossas ideias é aproveitar o bagaço da cana-de-açúcar como combustível para aquecer caldeiras e criar moléculas orgânicas para a produção de um plástico sustentável”, diz Antonio Carlos Bender Burtoloso, professor do IQSC-USP.

A princípio, o foco dos pesquisadores são os poliuretanos, materiais poliméricos versáteis muito utilizados pela indústria.

Eles são comumente encontrados em espumas, colas, adesivos de alto desempenho e rodas de skate, por exemplo. 

Segundo o professor, a constituição química dos poliuretanos é simples. Em geral, ela resulta da combinação de apenas dois monômeros, que é como se chama as moléculas menores: no caso, um isocianato e um poliol. 

Ele ainda afirma que esses monômeros são como peças de um quebra-cabeça. “Nas reações de polimerização, eles se juntam e formam moléculas longas e ramificadas. Estas, por sua vez, dão forma ao plástico ou de outro material polimérico”, finaliza Burtoloso.

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