De acordo com uma consulta feita com empresas nos primeiros dias de setembro, a confiança caiu em 21 setores de 29 da indústria, enquanto os outros 8 mostraram alta da confiança. Segundo o Índice de ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial), a pesquisa feita pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), verificou 1988 empresas.
A pesquisa mostra uma queda acontece nos setores de veículos automotores, serviços especializados para construção, produção de metal, produtos de material plástico e móveis.
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Já a confiança aumentou nos setores de Manutenção e reparação, máquinas e materiais elétricos, madeira, impressão e reprodução, máquinas e equipamentos, celulose e papel, couros e artefatos de couro e calçados e suas partes.
A oscilação da confiança ao longo do ano
Analisando a confiança ao longo do ano, houveram oscilações no ICEI, entre crescimento e queda. No mês de setembro, a CNI havia divulgado uma redução de 2,44% pontos.
No entanto,devido à queda de juros a confiança em agosto foi positiva. Mas à medida que os juros aumentaram, a atividade econômica e o crédito sentiram os efeitos negativos.
O economista Marcelo Azevedo afirma que: “A queda da confiança foi disseminada e intensa não só pela piora da percepção em relação ao momento da economia como pela expectativa pelos próximos seis meses”.
Para ele, embora seja um período de piora na avaliação atual dos negócios, as expectativas mantêm-se positivas após a avaliação.
Assim, com os resultados não são imediatos e permanecem acima da linha de 50 pontos, ela deve manter-se constante nos próximos meses.
O recuo do ICEI foi maior nas regiões do Centro-Oeste, Norte e Nordeste, sobretudo para as empresas de pequeno (778), que registraram uma baixa de 2,3% de pontos, ficando abaixo dos 50 pontos esperados.
Nesse sentido, o índice recuou -1,8 ponto para as médias indústrias (719), e caiu para -1,5 para as grandes empresas (419). Os impactos foram mais moderados na região sul e sudeste.
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