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Diretor do Think Plastic Brazil enfatiza a importância de evento internacional para exportação da indústria

Entrevista com Carlos Moreira fala sobre os anseios para a terceira edição do World Plastic Connection Summit

Prestes a acontecer um dos principais eventos para o mundo do plástico, Carlos Moreira, Diretor do Think Plastic Brazil, contou para o portal Plástico Virtual sobre a importância do World Plastic Connection Summit para a indústria. 

O evento, que é realizado pelo programa em que Moreira integra a diretoria, acontece entre os dias 21 a 24 de agosto, em São Paulo.

Premiando cases de sucesso do Think Plastic Brazil e trazendo panorama sobre o mercado do plástico nacional e internacional. 

Bem como, pautas sobre sustentabilidade e gestão estratégica, a terceira edição do World Plastic Connection Summit, promete ser um grande evento em celebração e reconhecimento para a indústria do plástico. 

Veja em detalhes a entrevista com Carlos Moreira a seguir:

think plastic brazil e

PV: Qual o foco desta nova edição do World Plastic Connection Summit com os cases de sucesso e as premiações?

CM: A edição do Think Plastic Brazil deste ano enfoca os cases de sucesso e premiações com o intuito de impulsionar a indústria a investir em diversos aspectos.

Sendo os principais a inovação, design, sustentabilidade e novos modelos de negócios. 

Assim, esses investimentos são essenciais para que as empresas possam competir em igualdade de condições com seus concorrentes internacionais, mesmo diante dos desafios do custo país.

É fundamental concentrar-se nas soluções em vez dos problemas, visando o fortalecimento e o crescimento do setor.

Uma das principais metas dessas premiações é demonstrar ao mundo que o Brasil é um formador de tendências e está comprometido com a inovação, o design e a sustentabilidade. 

Além disso, evidencia-se a capacidade do país em entregar produtos de qualidade e sua relevância como um importante player global. 

Nesse sentido, os vencedores tem divulgação internacionalmente por meio de feiras, missões e prospecções. Além de serem destacados na página do Think Plastic Brazil e no YearBook.

Por fim, os cases de sucesso têm diversas finalidades, como ajudar as empresas a destacarem seus pontos fortes, diferenciarem-se de seus concorrentes, atrair a atenção de novos importadores e superarem os cases do ano anterior. 

Além disso, esses cases estimulam investimentos mais estratégicos, fortalecem a imagem das empresas e promovem o crescimento do setor como um todo.

Gosto sempre de reforçar que este prêmio é 100% auditado por uma empresa de auditoria registrada na CVM.

PV: Qual a expectativa do Think Plastic Brazil com o evento deste ano?

CM: Por sermos orientados a entregar resultados, prefiro evitar a palavra “expectativa” para os projetos que já dominamos! Prefiro utilizar a palavra “meta”! 

Quando se têm objetivos estratégicos bem definidos, é imprescindível ter indicadores que mensurem e avaliem se estamos no caminho certo. 

A princípio, são esses resultados, comparados com as metas estabelecidas, que nos ajudarão a corrigir nossas futuras rotas dentro de nossa trilha estratégica ou roadmap.

As metas para o Summit deste ano são as seguintes:

  • Realizar com excelência os oito projetos da plataforma World Plastic Connection Summit, que incluem um seminário internacional híbrido, premiação internacional, tendências de cores para 2024, YearBook internacional, mostra internacional para compradores, promoção de imagem, consultoria de internacionalização e visitas técnicas.
  • Assegurar a presença de 14 renomados palestrantes, mas já estão confirmados 16 e em breve chegaremos ao 17º. Esses palestrantes abordarão o tema central “Brasil como formador de tendências dos plásticos transformados globais”.
  • Formar dois corpos de jurados com profissionais de destaque do setor para avaliarem os cases de sucesso, bem como a inovação, design e sustentabilidade dos produtos das empresas participantes.
  • Reunir e conectar todos os segmentos da indústria do plástico, permitindo que os principais players se encontrem, compartilhem informações, experiências e promovam novos projetos em conjunto.
  • Alinhar o governo, o setor privado, as universidades e os centros de pesquisa para desenvolver grandes projetos para o setor plástico.
  • Lançar o Color Trend, um guia de tendências em cores. Desde o primeiro lançamento em 2021, o Brasil tem ganhado espaço como formador de tendências globalmente. As empresas podem utilizar essas cores brasileiras para fortalecer suas estratégias de vendas, contando histórias que remetam às belezas do país, conhecido internacionalmente como “Green Country”, “país da alegria”, “país da emoção”, “país de calor humano”, “país tropical”, entre outros. Os designers podem usar essas cores de forma estratégica e contar essas histórias que serão levadas para os consumidores finais.
  • Lançar o YearBook, um relatório de sustentabilidade que apresenta os números do esforço do setor em internacionalização, os vencedores do prêmio, cases de sucesso e uma lista de empresas preparadas para exportar seus produtos. O YearBook tem sido eficiente ao acompanhar os projetos internacionais em que a Think Plastic Brazil participa, como feiras, missões, prospecções e promoção de imagem. Neles, são levadas as cores do Color Trend do ano, o Summit do ano seguinte e um QR code para download do YearBook, possibilitando que as empresas apoiadas pelo Portfólio recebam muitos contatos internacionais.
  • Divulgar o setor do plástico em 80 países, transmitindo os eventos online nos dias 21 e 22 de agosto, com tradução simultânea. As empresas participantes do Think Plastic Brazil são incentivadas a compartilhar o convite com seus clientes e prospects, aproveitando a oportunidade para mostrar a liderança do setor brasileiro do plástico.
  • Projetamos ter mais de 15 mil acessos na plataforma online, com as inscrições em andamento. Essa amplitude de alcance, tanto nacional quanto internacional, é possível graças às parcerias estratégicas estabelecidas.
  • Receber a presença de 30 grandes importadores de produtos plásticos que se reunirão com mais de 150 empresas brasileiras, gerando mais de mil reuniões de negócios.
  • Oferecer clínicas de exportação, onde as empresas brasileiras podem tirar dúvidas com profissionais que oferecem suporte no processo de internacionalização.
  • Convidar cinco jornalistas internacionais para acompanhar de perto os quatro dias do World Plastic Connection Summit, visitar grandes empresas e conversar com empresas brasileiras e internacionais. Eles terão a missão de divulgar para o mundo a potência do setor plástico brasileiro.

O principal objetivo da Think Plastic Brazil é estabelecer o World Plastic Connection Summit como uma das principais plataformas do mundo para impulsionar tendências, sustentabilidade, networking e negócios no setor do plástico. Embora haja muitos desafios pela frente, a equipe está confiante de que alcançarão as metas.

PV: Como a indústria tem reagido com a volta do evento presencial?

CM: Após a pandemia, a indústria do setor plástico tem mostrado uma notável resiliência. 

Isto é, tanto as empresas brasileiras quanto as estrangeiras têm reagido de forma positiva e reconhecido a importância do networking presencial. 

Compreendem que o contato direto proporcionado pelos eventos presenciais é fundamental para estabelecer parcerias, fortalecer relacionamentos comerciais e impulsionar o crescimento do setor. 

Essa resposta positiva demonstra a capacidade adaptativa e a determinação da indústria em superar os desafios impostos pela pandemia e continuar avançando.

PV: Quais as vantagens que o evento traz tanto para a indústria do plástico quanto para o Think Plastic Brazil?

CM: Sobretudo, o evento traz diversas vantagens tanto para a indústria do plástico quanto para o Think Plastic Brazil. 

Para as empresas do setor, as vantagens incluem networking, capacitação, oportunidades de negócios, destaque da marca a nível global, fortalecimento da marca Brasil, atração de investimentos e estímulo ao investimento em inovação, design e sustentabilidade. 

Já para o Think Plastic Brazil, as vantagens são arregimentar mais empresas para o programa, impulsionar as exportações, fortalecer a marca Brasil nos mercados-alvo, estabelecer alianças estratégicas, aproximar a cadeia do plástico e elevar o Brasil ao status de um dos principais exportadores de produtos plásticos, pois atualmente ocupa a posição de 34º exportador e busca subir essa posição para estar pelo menos entre os 20 primeiros.

Em resumo, o evento oferece oportunidades de negócios, visibilidade da marca e desenvolvimento da indústria. Bem como, fortalecimento da posição do Brasil no mercado global de plásticos. 

PV: Como têm sido os esforços para tornar o Brasil protagonista na definição das tendências de cores? Como nesta nova edição do Summit vocês pretendem avançar nesse processo?

CM: Há um esforço significativo para tornar o Brasil um protagonista na definição das tendências de cores e design de produtos. 

Esse objetivo, portanto, envolve diversas frentes de trabalho, todas interligadas para alcançar esse protagonismo desejado. 

Já estamos causando impacto em empresas que historicamente ditam tendências em cores, o que indica que estamos no caminho certo. 

É um projeto de longo prazo, com uma estimativa de 5 a 8 anos, mas, se coordenarmos as ações corretamente, poderemos alcançar nosso objetivo.

Para avançar nesse processo nesta nova edição do Summit, temos algumas estratégias em mente. Primeiramente, é essencial contar com o apoio da indústria brasileira e do setor privado, que precisam abraçar essa causa. 

Nesse sentido, a ApexBrasil tem sido uma importante aliada nesse processo, somando esforços conosco. Além disso, temos obtido sucesso em parcerias com órgãos do governo, e a colaboração das universidades também é fundamental.

A cada ano, observamos avanços significativos nessa jornada. E nesta edição do evento, temos uma parceria especial com o renomado designer Jum Nakao, que trará sua expertise para iluminar, por meio das cores, os produtos de plástico. 

Seu trabalho não apenas será incrível, mas também conseguirá despertar a criatividade da indústria brasileira e global. Sobretudo, essa colaboração com Jum Nakao trará um aspecto diferenciado e potencializará nosso objetivo de destacar o Brasil como um formador de tendências em cores e design de produtos.

Nosso objetivo é que, com o contínuo envolvimento da indústria, do setor privado, da ApexBrasil, das parcerias governamentais e das universidades, possamos avançar de maneira significativa nessa jornada e alcançar a posição de protagonismo almejada.

PV: Falando em sustentabilidade e estratégias de governança, como o evento 2023 deve contribuir para essas pautas?

CM: O evento de 2023 terá um papel fundamental ao abordar essas questões. O Think Plastic Brazil está totalmente comprometido com a agenda ESG e irá destacar a importância dessas pautas, incluindo a dimensão social.

Sobretudo, a sustentabilidade é essencial no contexto da indústria do plástico. Embora o plástico seja uma solução para muitos problemas, ainda enfrenta desafios que precisam ser superados. 

Nesse sentido, alguns palestrantes do evento irão abordar o tema, mostrando como a indústria está em constante transformação e cada vez mais próxima de uma economia circular e neutra em carbono.

Quanto à governança, o setor do plástico já está alinhado com uma forte governança, em que os principais atores da cadeia trabalham em sinergia para atender às demandas de um mundo em constante evolução. 

Essa governança sólida é essencial para abordar e enfrentar os desafios sociais e ambientais.

No que diz respeito à dimensão social, o Summit irá lançar luz sobre a participação das mulheres líderes do setor no processo de internacionalização. 

Isso fortalece, incentiva e prepara mais mulheres para desempenharem um papel importante no esforço de tornar o Brasil um protagonista global no setor do plástico.

Contudo, o evento de 2023 do Think Plastic Brazil contribuirá significativamente para as pautas de sustentabilidade, governança e responsabilidade social. 

Bem como, abordará os desafios e avanços do setor em relação à sustentabilidade, destacará a importância de uma governança sólida e promoverá a participação e liderança das mulheres na internacionalização da indústria do plástico. 

PV: Como Diretor de Projetos da Think Plastic Brazil, como você vê a importância de um planejamento estratégico na gestão das empresas do setor plástico? E quais dicas daria para as empresas que estão começando?

CM: Como Diretor de Projetos do Think Plastic Brazil, reconheço a importância de um planejamento estratégico tanto na gestão geral das empresas do setor plástico quanto no processo de internacionalização. 

Isso porque, um planejamento estratégico adequado fornece uma base sólida para as empresas identificarem oportunidades de expansão global.

Assim, proporcionando estabelecerem metas realistas e definirem as estratégias necessárias para alcançar o sucesso nos mercados internacionais.

Agora, O evento do Think Plastic Brazil, como o Summit, desempenha um papel crucial ao auxiliar as empresas do setor plástico em sua etapa de planejamento estratégico para a internacionalização. 

O Summit oferece um ambiente propício para o compartilhamento de conhecimentos e experiências. Bem como o acesso a especialistas e profissionais renomados no campo da internacionalização.

Durante o evento, as empresas têm a oportunidade de participar de palestras, workshops e sessões interativas focadas em estratégias de internacionalização. 

Essas sessões fornecem insights valiosos sobre os desafios, as melhores práticas e as tendências emergentes no cenário global de negócios do setor plástico. 

Os participantes podem aprender com especialistas que possuem experiência no processo de internacionalização e obter informações práticas sobre como desenvolver um planejamento estratégico eficaz.

PV: Falando em mercado, como avalia o cenário atual do comércio de plásticos no brasil? E quanto ao comércio de plásticos no exterior?

CM: O setor vem passando por momentos turbulentos e de desaquecimento tanto a nível nacional quanto internacional (exportações). Porém, por ser muito resiliente, logo volta aos trilhos. 

PV: Como teve início o projeto comprador e qual sua importância para a conexão da indústria nacional e internacional no setor?

CM: Estamos na 61ª edição do Projeto Comprador e o mesmo teve seu início no Summit no formato presencial no ano de 2022, o mesmo tem como iniciativa estratégica promover a conexão entre a indústria apoiadas pelo Think Plastic Brazil e potenciais importadores. 

Nesse sentido, a ideia por trás desse projeto é facilitar encontros e reuniões de negócios entre empresas brasileiras e potenciais compradores internacionais.

A importância desse projeto para a indústria é significativa. Primeiramente, ele oferece uma oportunidade única para as empresas nacionais se encontrarem diretamente com compradores internacionais interessados em seus produtos. 

Isso facilita a abertura de novos mercados, o aumento das exportações e a expansão dos negócios além das fronteiras do Brasil.

Além disso, o Projeto Comprador proporciona um ambiente propício para a troca de informações, experiências e conhecimentos entre os participantes. 

Os compradores internacionais têm a oportunidade de conhecer a qualidade, a diversidade e a inovação dos produtos oferecidos pela indústria brasileira do plástico. 

Ao mesmo tempo, as empresas nacionais têm a chance de entender as necessidades e demandas específicas dos compradores internacionais, adaptando seus produtos e estratégias de negócios de acordo.

Portanto, o Projeto Comprador do Summit tem um papel fundamental na conexão da indústria nacional e internacional no setor do plástico. Ele impulsiona as exportações, amplia o alcance das empresas brasileiras, fomenta parcerias estratégicas e fortalece a imagem do Brasil como um importante player global.

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