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Cogtive inova em tecnologia, plástico de cana de açúcar e reciclagem por fluorescência

Startup segue avançando em inovação aberta e expõe próximas metas em tecnologia industrial. Plástico de cana de açúcar é uma solução para implementação da economia circular. Cientista cria forma de separar plásticos com pó fluorescente

Startup Goiana celebra suas conquistas em inovação 

A Startup Goiana, Cogtive, com foco em produção industrial, conquistou, pelo quarto ano consecutivo, uma classificação no ranking da 100 Open Startups, uma lista que classifica empreendimentos inovadores em inovação aberta e compartilhada. A empresa também coopera com produções da indústria do plástico.

Ainda, este ano, a empresa comemora sua subida para o Top 50, o que a deixa na 46ª posição no ranking geral. No entanto, na classificação do segmento que atua, o IndTechs, a startup chegou ao Top 5.

Essas posições vêm de uma evolução constante da empresa, que começou em 2020 e 2021, quando atingiram o Top 10 do IndTechs; em seguida, no ano de 2022 alcançaram o Top 100 e o Top 5 no IndTechs.

Sendo assim, o objetivo da empresa é continuar criando soluções produtivas para as indústrias e então, facilitar o dia a dia dos profissionais que trabalham no chão da fábrica. 

Nesse sentido, a empresa tem trabalhado para o desenvolvimento de sua própria inteligência artificial. Esse avanço com IA generativa, visa potencializar o trabalho dos líderes industriais. 

O CEO da empresa, Reginaldo Ribeiro, adianta que:  “Com comandos simples dados pelos líderes industriais, o TÆLOR será capaz não apenas de trazer informações em tempo real de todos os aspectos do processo produtivo, mas sugerir melhorias, estratégias, planejamentos e ações efetivas para que equipes possam atuar da melhor forma nas linhas produtivas”.

A expansão internacional conta com a inauguração de sede em Chicago, e com a participação de programas de imersão na Europa. Da mesma forma que conquistou clientes nos Emirados Árabes e na América Latina. 

Solução em produções plásticas 

O Jornal do Comércio promoveu um painel para a discussão de avanços sustentáveis na produção plástica, e a Braskem esteve presente para apontar suas ações frente aos desafios do tema. 

O gerente de Relações Institucionais da empresa, Daniel Fleischer, explica a posição da empresa: “É uma responsabilidade que temos na nossa produção, que transforma um derivado de petróleo em polímeros, mas também em toda uma cadeia de quase 2 mil empresas gaúchas, que geram 46 mil empregos com a produção dos mais variados tipos de plástico.” 

Sendo assim, uma das soluções sugeridas é a produção do chamado “plástico verde”, uma produção que está há mais de dez anos em Triunfo. Essa fonte é de origem 100% renovável, e é feita a partir da cana de açúcar. 

Atualmente, essa produção está em 10% de tudo o que é processado na empresa, uma marca de 260 mil toneladas por ano. A meta, porém, é alcançar 1 milhão de toneladas até 2030, por ano. Para que a meta seja alcançada, a empresa espera o apoio do Estado para a produção da matéria-prima.  

Tecnologia fluorescente consegue facilitar reciclagem de plástico

Uma empresa Alemã desenvolveu uma tecnologia inovadora que visa aperfeiçoar a reciclagem de plástico. A inovação advém, primeiramente, da marcação dos tipos de plástico, para então isolá-los e classificá-los. 

A ideia surgiu com o intuito de melhorar a reciclagem de materiais e estabelecer a economia circular de forma descomplicada. 

O físico, Jochen Moesslein, pontua que a coleta correta é importante para evitar a mistura de plásticos com estruturas diferentes. Dessa maneira, o envio de plásticos para a reciclagem aconteceria conforme sua aplicação idealizada na fabricação. 

O processo acontece em passos, antes de tudo, o equipamento marca os tipos de plástico. Em seguida, os isola, isso acontece através de um laser que identifica a marcação e assim separa adequadamente. 

Após a inserção da matéria-prima nas bandejas, acontece a análise detalhada. O físico afirma que devido a marcação, o feixe de laser consegue identificar facilmente a estrutura do plástico.

Isso é possível, porque, quando ele é irradiado reflete parte da luz brilhante específica feita durante a marcação.  O cientista assegura que o pó colocado na embalagem plástica é seguro para saúde, e também não necessita de grandes volumes para que o reconhecimento aconteça. 

No momento, a equipe da empresa está desenvolvendo uma construção de tiragem para embalagens, para que a reciclagem se torne mais eficiente. E para que assim, no futuro, as indústrias consigam inserir essa inovação em suas fábricas. 

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