A Braskem, maior fabricante de resinas termoplásticas das Américas, se juntou à startup brasileira Peerdustry para elaborar uma plataforma econômica compartilhada dedicada ao setor do plástico. A ideia é que transformadores e todos atuadores da cadeia produtiva do plástico possam se beneficiar do uso comum de máquinas e equipamentos, reduzindo o índice de ociosidade do setor, que exibe taxas elevadas desde a crise econômica enfrentada.
Nesta primeira etapa, o objetivo é fazer com que a demanda e capacidade se encontrem, mas outros serviços podem ser projetados. O ativo mais relevante são as máquinas e equipamentos, que mostram a mão de obra como outro objeto de compartilhamento. A ideia de aplicar esse modelo ao setor surgiu dentro da petroquímica e levou adiante até a Peerdustry que, há aproximadamente três anos, desenvolveu a plataforma de uso compartilhado de máquinas para a indústria metalmecânica, especialmente para usinagem. Atualmente, são 2,2 mil equipamentos cadastrados.
Na avaliação de Fábio Santos, diretor de Marketing e gestão de desempenho da unidade de polímeros da Braskem, a economia compartilhada, que tem entre seus expoentes Uber e Airbnb, é tendência também para a indústria. “Qualquer iniciativa que fortaleça a atividade, como o uso compartilhado dos ativos, é benéfica para a Braskem”, completa.
[the_ad_group id=”3141″]Segundo o fundador da startup, Bruno Gellert, o modelo desenvolvido para o setor metalomecânico vai além da locação de equipamentos até a fabricação de produtos, que serão destinados aos clientes, sendo gerenciada e executada pela plataforma.
No setor plástico ainda não existe definição do modelo que será aplicado. Com o lançamento da parceria, o plano deverá ocorrer em um ano de trabalho inicial, na qual um semestre será destinado a avaliação e discussões e os outros seis meses para a implementação de protótipos. No fim deste período, a parceria testará diferentes propostas, todas disponibilizadas pela Peerdustry.
Fábio, executivo da Braskem, afirma que a petroquímica investirá na parceria e apostará todo seu conhecimento do setor plástico, junto a sua rede de conexões no mercado. A próxima fase será a conversa com empresas de terceira geração petroquímica para dar início na plataforma.
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