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Competitividade das indústrias: Novo Brasil mais Produtivo

Em parceria com ABDI, BNDES, Finep, Embrapii, SENAI e Sebrae, o programa coordenado pelo MDIC vai engajar 200 mil micro, pequenas e médias indústrias

A indústria brasileira enfrenta desafios de produtividade que impactam no PIB e a competitividade do país, visto as novas tecnologias nos processos, com isso o programa Novo Brasil mais Produtivo buscando engajar as micro, pequenas e médias indústrias se destaca com R$2 bilhões para gerar mais competitividade. 

Por isso, Ricardo Alban, presidente da CNI, explica que “aumentar a produtividade e acelerar a transformação digital nas nossas indústrias são medidas essenciais para o sucesso da política de neo-industrialização. O novo Brasil Mais Produtivo representará o início de uma era de aumento da competitividade”. 

Dessa forma, o presidente ressaltou que a importância de estimular a produtividade; uma vez que  as MPMEs industriais representam 81% do total das empresas e é responsável por 39% dos empregos formais no país.

Ainda, Alban destaca que é difícil chegar em uma pequena indústria, com tantos desafios. “Precisamos fazer da indústria algo ainda melhor para colocarmos o Brasil em um novo patamar”.

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Primeiramente, investir na produtividade e na digitalização das atividades industriais vai além de representar um caminho importante para ampliar a participação do Brasil nas cadeias globais de suprimentos. 

Aumento da produtividade das MPMEs

Desse modo, o programa agrega uma série de ações desenvolvidas por instituições estratégicas e relevantes no cenário nacional. 

Assim a coordenação do MDIC, conta com a parceria do BNDES, Finep, Embrapii, ABDI, SENAI e Sebrae. “O SENAI, sempre contribuiu para a elevação da produtividade da indústria. Vamos atuar em conjunto com o Sebrae no suporte às empresas na aplicação da técnicas”, salienta Alban. 

Enquanto isso, o vice-presidente da República e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, explica que o programa representa uma soma de esforços buscando o aumento da produtividade no país. 

O vice-presidente destaca que “temos que reconhecer que o Brasil perde em produtividade há 40 anos. Se não agirmos na origem do problema, não teremos crescimento econômico forte e sustentável que gere emprego e renda”. 

Diante disso, Alckmin reforça que o o programa permitirá a identificação de gargalos nas empresas, assim como dos ganhos possíveis.

Por outro lado, Luciana Santos, ministra de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, afirma a relevância do programa. “Países inovadores e desenvolvidos só alavancaram esse patamar por meio de políticas públicas”. 

Já o ministro do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz, o novo Brasil Mais Produtivo é um programa extraordinário. “O caminho para o desenvolvimento de todas as economias desenvolvidas, foi por meio de políticas industriais. A verdadeira força do programa atual está no esforço em prol do desenvolvimento”. 

Falas influentes a cerca do cenário

Ainda nesse contexto, Márcio França, ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, é importante olhar para os pequenos negócios. “o governo precisa conhecer, identificar, organizar e financiar as indústrias pequenas”. 

Margarete Coelho, diretora da Administração e Finanças do Sebrae Nacional, destaca que a economia brasileira enfrentou, nas últimas décadas, um processo de desindustrialização e destacou a importância dos pequenos negócios para o crescimento do país.   

Para a diretora: “Os pequenos negócios representam cerca de 95% das empresas. A recuperação da indústria brasileira passa pela pequena empresa e essa evolução vai depender de ampliarmos a produtividade e competitividade”.

Já Elias Ramos, diretor de Inovação da Finep, fala como a instituição se engaja com entusiasmo no programa. “O programa se distingue por uma particularidade que é se endereçar a MPMEs, importantes para o PIB e para criação de empregos”. 

A presidente da ABDI, Cecília Vergara, lembra que o programa começou em 2026, na época chamado de Brasil Mais Produtivo. “Temos um compromisso de prestar apoio técnico e operacional a todas as ações do programa. Os resultados vão gerar desenvolvimento econômico e social para o país”. 

O diretor-presidente da Embrapii, afirma que o novo Brasil Mais Produtivo tem um sentido especial porque é direcionada a um segmento produtivo. “As MPMEs sempre foram uma nota de rodapé. Nunca se deu a devida atenção para esses negócios. Esse programa nos ajuda a retomar essa expectativa, já que eles representam uma parte expressiva da sociedade brasileira”. 

Para finalizar, José Luis Gordon, diretor de Exportação e Inovação Industrial do BNDES, o programa será uma revolução para as pequenas empresas brasileiras. “Trata-se de um programa que vai promover a digitalização nas empresas e aumentar a produtividade, o maior programa de produtividade do país”, afirma.

Programa Novo Brasil Mais Produtivo 

Visto que a nova fase do programa irá destinar R$2 bilhões para o engajamento digital de 200 mil indústrias, com atendimento direto a 93 mil empresas até 2027.  

Com isso, o SENAI desenvolveu uma plataforma com acesso virtual, cursos e ferramentas sobre produtividade e transformação digital para promover aprendizado para as empresas. 

Tanto que, SENAI e Sebrae buscam atuar de forma conjunta para identificar as metodologias mais adequadas para as empresas atendidas. As empresas irão fazer parte de uma jornada com um ciclo completo de conhecimento. 

Diante disso, nas modalidades de transformação digital, será feito um diagnóstico da maturidade das empresas para a adoção de tecnologias inteligentes. E em seguida, uma elaboração de projeto customizado, solução de financiamento e acompanhamento da implantação. 

Para aqueles que querem saber mais, a partir de janeiro de 2024 todas as informações estarão disponíveis por meio do site do MDIC.

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