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Embalagem com plástico reciclado, Indústria de celulose e Laboratório de reciclagem plástica

Plástico Pelo Mundo: Fique por dentro das principais notícias e curiosidades do plástico pelo mundo. Ação colaborativa produz 43,3% de conteúdo reciclado. A Indústria recicla mais de 2 milhões de celulose úmida por mês. O laboratório já criou bancos com material reciclado.

Empresa desenvolve embalagem com plástico reciclado

Braskem desenvolve embalagem com plástico reciclado

A Braskem em parceria com a Antilhas Embalagens, Gualapack e Terphane promoveram uma ação que desenvolveu embalagem stand-up-pouch (SUP) com plástico reciclado pós-consumo.

A princípio, a embalagem não se destina para embalo de produtos alimentícios.

Primeiramente, a estrutura da embalagem é formada pela resina reciclada de PE I’m Green Recycled, da Braskem, e pelo filme PET com resina PCR Ecophane.

O filme PET é fornecido pela Terphane, já a Antilhas é responsável pela produção, laminação e impressão do filme.

Em seguida, a estrutura da embalagem é encaminhada à Gualapack, realizando a injeção do bico e da tampa com polietileno reciclado e formatando o pouch.

Contudo, a comercialização do produto é por conta da Antilhas e da Gualapack.

Sobretudo, essa tecnologia desenvolvida com resina reciclada pós-consumo concebida através do pool de empresas, resultou na produção de embalagem com 43,3% de conteúdo pós-consumo.

Assim, gerado a partir de resíduos coletados por meio da logística reversa de embalagens da Braskem e de aterros sanitários.

Para Américo Bartilotti, diretor de negócios de embalagens e bens de consumo da Braskem, a parceria reforça a contribuição da empresa com a economia circular.

Bartilotti afirma: “Atuamos em diversas frentes e em conjunto com empresas altamente qualificadas, para criar produtos mais sustentáveis e que atendam às demandas do mercado”.

Segundo o diretor, o amplo uso de reciclados em aplicações de alto valor só é possível com a união de todos os elos da cadeia.

Indústria de celulose é pioneira em reciclagem

plástico biodegradavel

A Biega Papéis, indústria de celulose reciclada, é pioneira na reciclagem de plástico e papel no Brasil.

Isso porque, a indústria consegue reciclar uma variedade de plástico e papéis. 

Sendo responsável pela transformação desses materiais reciclados em matéria-prima para indústrias no geral.

A princípio, a indústria possui um sistema de reciclagem que faz a recuperação de fibras celulósicas, oriundas de empresas que geram papéis de difícil desagregação.

Ou seja, o processo é feito através de processo químico e físico, ocorrendo a remoção das impurezas e mantendo a qualidade da fibra.

Hoje a indústria concordiense é referência no Brasil, pelo uso de resíduos de difícil degradação.

Gerando muito posto de trabalho, tributos, reciclando e vendendo materiais para grandes indústrias no país. 

São mais de 2 milhões de quilos de celulose reciclada úmida por mês.

Segundo Biegalski, Roni Antônio, Mateus José e Carla Salete, criadores da Biega Papéis, 1kg de celulose virgem consome cerca de 540 litros de água.

Eles explicam: “Isso significa que a Biega economiza para cerca de 270 milhões de litros de água e mais de 33 mil árvores por mês”.

Além disso, os empresários afirmam que ainda é necessário incentivos fiscais e tributários para as indústrias nesse setor.

Eles pontuam: “Ainda não há no Brasil um incentivo para as indústrias que operam nesse sistema e necessitam investir na recuperação de material descartado”.

Eles concluíram dizendo que “somente com bons processos, sistemas e tecnologias é possível entregar um material de qualidade para as indústrias no país.”

Laboratório se dedica a reciclagem de plástico 

laboratório plástico

O Cidade Quintal, laboratório que desenvolve projetos de urbanismo participativo voltados para o fortalecimento das comunidades, criou um laboratório de reciclagem de plástico.

De início, a iniciativa foi colocada em prática com a construção de banco feito com tampinhas de garrafa PET.

A designer é integrante do Cidade Quintal, Juliana Lisboa, relata que o grupo já vinha debatendo há algum tempo a necessidade de reutilização do plástico.

Lisboa destaca: “Precisamos pensar nisso, principalmente por morarmos em uma cidade rodeada por água, como Vitória”.

Para a produção do banco que fica na Grande Vitória, foi feita uma mobilização da comunidade, que coletou 21 quilos de tampinhas em um mês.

Os pontos de voltas foram distribuídos em vários bairros da cidade.

No laboratório foi feita a modelagem e derretimento do plástico, para transformar nas ripas para fazer o banco.

De antemão, o laboratório conta com forno, para derreter o plástico, objetos de marcenaria e de ateliê, como pincéis.

O processo de reciclagem é feito pela própria equipe do Cidade Quintal.

Além disso, o laboratório já havia realizado outro processo de reciclagem, como o Re-Lata, que foi uma ação para ressignificar resíduo sólido gerado em pinturas.

Com isso, o grupo abre diálogo com o público sobre processos de produções circulares e sustentáveis.

Bem como, possibilita que o mesmo leve para casa uma parte do trabalho realizado.

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