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Embalagens de resíduos agrícolas, Embalagem comestível e Madeira de ecológica

Plástico Pelo Mundo: Fique por dentro das principais notícias e curiosidades do plástico pelo mundo. Pesquisadora química desenvolve embalagens capazes de decompor-se e virar adubo. Copos, talheres e pratos podem ser comestíveis. Embalagens plásticas podem fabricar produtos com durabilidade de 80 anos

Embalagens são feitas de resíduos agrícolas

A startup daNatureza tem elaborado um projeto com produtos sustentáveis que pretende cooperar com o ciclo de sustentabilidade, utilizando materiais orgânicos. 

A pretensão é reaproveitar os resíduos agrícolas para confeccionar embalagens e utensílios que sejam totalmente biodegradáveis e compostáveis. 

Patrícia Ponce é a pesquisadora e criadora da stratup. A ideia surgiu devido ao apoio da jornada Catalisa ICT, uma iniciativa do Sebrae.

Por ser uma ação que junta pesquisadores da academia com o mercado, propõe capacitações em diversas áreas. Como resultado, a especialista em química conseguiu desenvolver o projeto sustentável. 

Os produtos desenvolvidos já estão circulando em alguns ramos do mercado, por exemplo em itens como: kit de plantio com vasos biodegradáveis e caixas para cosméticos sólidos. 

Segundo Patrícia, para alcançar a formulação ideal, para aplicação de técnicas de processamentos convencionais de materiais, precisou de anos de pesquisa.

Ou seja, para que os produtos sustentáveis fabricados apresentassem características mecânicas semelhantes àquelas presentes nos plásticos expandidos, como isopor e embalagens de papel.   

A pesquisadora afirma que: “Após o descarte, essas embalagens se degradam em até 90 dias, transformando-se em água, gás carbônico e fertilizante para serem utilizados nas próximas plantações de arroz, café, entre outros, fechando assim um ciclo de sustentabilidade”.

Embalagens comestíveis também são uma alternativa para cooperar com a economia circular  

Com o intuito de reaproveitar embalagens como pratinhos, copos e colheres, a OKA BIOEMBALAGENS, é uma empresa brasileira certificada por produzir embalagens comestíveis com ingredientes locais. 

O setor de embalagens é uma alternativa que coopera para economia circular, por ser uma ramo que cresce todo anos desde a pandemia.

Sendo assim, as féculas de mandioca são a matéria-prima da fabricação das embalagens sustentáveis comestíveis. Assim, o resultado do processo gera sabores neutros combinados ao doce ou ao salgado.

Além disso, outra alternativa sugerida pela fundadora da OKA BIOEMBALAGENS, Érika Cezarini, é fazer embalagens que alimentem a terra, ou seja, produtos compostáveis.  

A ecodesigner, também revela empreendimentos que visam produções sociais em comunidades, e facilitar a produção in loco para fábricas modulares móveis. 

Segundo ela: “Acreditamos em um modelo de negócio em rede e descentralizado, fractal. Onde os clientes podem adquirir um licenciamento para a produção das embalagens e assim verticalizar sua própria produção, resolvendo gargalos de custo e logística”. 

Invenção transforma embalagens e fraldas em madeira ecológica

Uma rede tem apostado na fabricação de madeira ecológica, feita de plástico reciclável. O investimento nesse tipo de produto tem ganhado espaço nas empresas do ramo de construção. 

Como foi o caso do investimento de Cadu Ristum, hoje CEO do negócio. Após notar que as vendas do produto alavancaram, e que esse empreendimento poderia cooperar para a sustentabilidade, viu uma oportunidade de investir na empresa que produzia esse material. 

As construções ecológicas estão em alta no Brasil, uma vez que o país ocupa o 5º lugar no ranking mundial de construções sustentáveis. 

Felipe Faria, diretor executivo de uma plataforma de sustentabilidade, afirma que essa iniciativa no ramo de construções é positiva para a economia circular, pois segundo ele: “Você está tirando resíduos do meio ambiente e utilizando isso como matéria-prima num novo produto, para ser instalado em uma edificação”. 

Assim, desde 2021 o negócio de Cadu, transformou-se em uma franquia que produz madeiras feitas de embalagens de salgadinho, de bolacha e até de fraldas. Portanto, a produção é capaz de transformar 12 toneladas de resíduos em madeiras plásticas. 

O tipo ecológico de madeira pode ser usado em construções como píer, decks de piscina, decoração de fachada e até bancos de jardim. 

Um dos franqueados da empresa, Rafael Salvatore, revela que o maior interesse dos clientes acontece pela manutenção, pois a madeira comum exige maior investimento financeiro e pouca durabilidade. 

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