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Combustível de plástico, lixo plástico e imã líquido

Plástico Pelo Mundo: Fique por dentro das principais notícias, dicas e curiosidades do mercado do plástico pelo mundo. Aqui você vai saber mais sobre o combustível de plástico reciclável, a exposição de lixo plástico e o jovem que ganhou o prêmio do Google com seu imã líquido.

Startup testa motor de foguete com combustível de plástico reciclável

A ‘Pulsar Fusion‘, uma startup do Reino Unido que visa ser a principal força no setor de tecnologia de fusão nuclear da Europa.

Na última semana, testou um motor de foguete que utiliza combustível híbrido feito com polietileno de alta densidade (PEAD) e oxidante de óxido nitroso.

O PEAD, ou HDPE, é utilizado em ampla variação de produtos plásticos, como garrafas de bebidas e detergentes.

Em outras palavras, é visto como uma maneira singular de alimentar foguetes que necessitam de muita energia.

Para Richard Dinan, CEO da empresa, os resultados com o combustível de plástico reciclável foram satisfatórios, e a ‘Pulsar Fusion’ está entre as poucas companhias que construíram e testaram a tecnologia.

Ou seja, o uso de restos de plástico para o lançamento de foguetes é enxergado de forma positiva. Pois o material tem alta capacidade para poluir. Visto que ainda não é reciclado mundialmente da maneira adequada.

Portanto, a startup quer apresentar o motor de propulsão de fusão em teste estático até 2025, para então mandar um foguete à órbita, em 2027.

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Lixo plástico vira obra de arte pelas mãos de artista paulistano 

O que você faz com as sacolinhas plásticas que vem do mercado?

É possível fazer muita coisa, mas transformar em obra de arte é novidade.

Pois foi isso que fez o artista paulistano Eduardo Srur.

Ele trocou as tintas e pincéis para recolher o plástico jogado em ruas e rios, e transformá-lo em arte.

Assim nasceu a exposição virtual Natureza Plástica, onde ele faz releituras de quadros famosos, mas substitui as tintas pelo material plástico descartado.

Agora esse trabalho minucioso com o lixo plástico, realizado durante a pandemia, é admirado gratuitamente no site.

A galeria apresenta obras clássicas como O Grito, de Edvard Munch e Mona Lisa, de Leonardo Da Vinci.

Traz ainda releituras de artistas consagrados, como Chaleira com Frutas, de Paul Cézzane;

A Grande Onda, de Katsushika Hokusai; Ninféias, de Monet e Noite Estrelada, de Van Gogh.

Cada trabalho acompanha conteúdo explicativo em áudio e texto. Como resultado, utilizam o Gigafoto, recurso para visualizar cada quadro com mais detalhes..

A exposição pode ficar ainda mais imersiva se o apreciador tiver óculos de realidade virtual e celular, reproduzindo a sensação do passeio em uma galeria física.

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Estudante cria “imã líquido” que retira microplásticos poluentes da água

O estudante irlandês Fionn Ferreira, de 18 anos, desenvolveu um tipo de imã líquido que atrai e coleta microplásticos da água.

Com sua invenção de imã líquido, o jovem venceu a Feira Internacional de Ciências do Google.

Nos passeios que faz pelos rios do sul da Irlanda, o rapaz notou a grande quantidade de plástico, de variados tamanhos, presentes na água e no solo, inclusive no entorno das praias.

Decidido a fazer algo para mudar esse panorama, Fionn começou a pensar em um protótipo que removesse esses detritos sem prejudicar ainda mais o meio ambiente.

Ele estava numa praia e viu uma rocha com resíduos de derramamento de óleo e partículas de plástico presas a esse óleo, e se perguntou por que isso está acontecendo.

Descobriu então, que as partículas de plástico são o que chamamos de apolares, e o óleo também é apolar. Ou seja, então, eles se atraem.

Aprofundando mais no tema, Fionn descobriu o ferrofluido, e combinou-o com óleo vegetal e pó de óxido de ferro magnetizado.

Com esse composto, o jovem criou um “ímã líquido” que atrai quaisquer partículas de plástico através do magnetismo. Ao longo de meses, mais de 5 mil testes foram feitos para comprovar o método de Fionn.

Em conclusão, temos resultados animadores de 87% a 93% das partículas removidas da água. O protótipo do imã líquido apresentado na Google Science Fair de 2019 conquistou os jurados.

O próximo passo é encaixar o método em um dispositivo conectado a dutos de água domésticos, ou aos canos de uma estação de tratamento de esgoto, e permitir que o ferrofluido limpe continuamente a água que passa por ele.

O dispositivo pode ser instalado em uma máquina que seria montada em barcos.

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