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Pesquisadores brasileiros criam bioplástico a partir de alimentos

Pesquisadores da UFRJ criam um tipo de embalagem capaz de se decompor em poucos meses. O diferencial do bioplástico também está em sua segurança e desenvolvimento sustentável

Pesquisadores brasileiros criam bioplástico a partir de alimentos

Os pesquisadores do IMA-UFRJ (Instituto de Macromoléculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro), criaram um tipo de embalagem de bioplástico feira a partir de alimentos como linhaça, alho, pimenta e chia. 

De acordo com os pesquisadores, o diferencial desta embalagem está em seu tempo de decomposição, que leva seis meses para acontecer. 

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Diante disso, a professora e coordenadora do projeto, Maria Inês Tavares, explica que a ideia surgiu por conta dos benefícios dos bioativos para a saúde humana. Nesse sentido, ela pondera: “Por que não utilizá-los para embalagens alimentícias, mantendo sua biodegradabilidade?”. O desenvolvimento segue para patenteamento.

Além da questão da degradabilidade, o bioplástico se diferencia porque para a extração não acontece o uso de solventes prejudiciais ao meio ambiente. Dessa maneira, a embalagem de bioplástico promete prolongar a vida útil dos alimentos.  

Sendo assim, o grupo de pesquisadores aposta que esta descoberta se destaca como mais uma alternativa à sustentabilidade. Tendo em vista que diminuiria a destinação incorreta de embalagens, já que esta se degrada em poucos meses. 

Uma das integrantes da equipe, Mariana Alves, ressalta: “A embalagem aumentou o tempo de prateleira dos alimentos testes em torno de 16 dias fora da refrigeração e 14 dias na geladeira. Ela oferece resistência de barreira semelhante aos plásticos tradicionais. Mas se decompõe em aproximadamente 180 dias em condições ambientais favoráveis, preferencialmente em sistema de compostagem.”

Ainda em relação ao processo de decomposição do bioplástico, os cientistas acompanharam a segurança ambiental e as mudanças nos materiais. Em seguida, concluíram que os bionanocompósitos, ou seja, materiais feitos a partir da combinação de elementos em escala nanométrica, não liberam substâncias tóxicas.

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